
- Ozzy Osbourne morre aos 76 anos, poucos dias após se despedir dos palcos em show com o Black Sabbath
- Apresentação histórica em Birmingham atraiu 300 mil fãs e contou com Metallica, Guns N’ Roses e outras lendas
- Evento movimentou R$ 140 milhões na economia local e marcou o fim de uma era no heavy metal mundial
Morreu nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, o cantor Ozzy Osbourne, aos 76 anos. O lendário vocalista do Black Sabbath lidava com um diagnóstico de Parkinson e outras complicações de saúde. Ele faleceu dias após sua última e grandiosa apresentação nos palcos.
Sendo assim, sua despedida aconteceu em Birmingham, cidade natal do artista, onde ele se apresentou ao lado da formação original da banda. Desse modo, o espetáculo encerrou não apenas uma turnê, mas uma era do rock pesado, emocionando fãs e movimentando a economia local.
Show derradeiro teve impacto histórico e econômico
O evento “Back to the Beginning” foi mais do que uma apresentação musical: tornou-se um marco na história da música. Realizado no estádio Villa Park, em Birmingham, o festival reuniu cerca de 300 mil pessoas ao longo do fim de semana. Sendo assim, o impacto não foi apenas emocional, os números impressionam.
Além disso, segundo a West Midlands Growth Company, foram injetados até £20 milhões (cerca de R$ 140 milhões) na economia da região. Hotéis atingiram 89% de ocupação e diversos setores do comércio registraram recordes. Assim, a cidade viveu um fim de semana de celebração, impulsionado pelo carisma e importância de Ozzy para a cultura local.
Portanto, mais do que atrair multidões, o show serviu como catalisador de renda e turismo, reafirmando a força do entretenimento ao vivo. Fãs de diferentes países viajaram para prestar uma última homenagem ao cantor que redefiniu os rumos do rock nas últimas cinco décadas.
A despedida do ícone atraiu lendas do metal
A grandiosidade do evento foi planejada por Sharon Osbourne, esposa e empresária de Ozzy, que reuniu lendas do metal para prestar tributo. Subiram ao palco nomes como Metallica, Guns N’ Roses, Slayer e Tool. A presença dessas bandas transformou a despedida em um verdadeiro festival intergeracional.
Ademais, para Lars Ulrich, baterista do Metallica, o convite era irrecusável. “Se não fôssemos chamados, daríamos um jeito de entrar mesmo assim. Se não houvesse Black Sabbath, não haveria Metallica.” A frase resume o sentimento de milhares de músicos influenciados por Ozzy ao longo das décadas.
Durante o encerramento, o público acompanhou em silêncio e lágrimas a última performance do “Príncipe das Trevas”. Desse modo, o momento foi simbólico e poderoso, selando para sempre a imagem de Ozzy como uma entidade do rock mundial.
Ozzy Osbourne: fim de uma era no rock mundial
Ozzy não era apenas um cantor: ele era um ícone cultural. Desde os anos 70, sua voz, atitude e presença moldaram o heavy metal. Ao lado do Black Sabbath, criou uma sonoridade sombria e densa que inspirou gerações. Sua carreira solo, repleta de sucessos e polêmicas, só aumentou seu alcance.
Além disso, mesmo com problemas de saúde, manteve a paixão pela música e pelo palco até o fim. Sua última apresentação foi marcada por profissionalismo, emoção e respeito aos fãs. O show em Birmingham representou o clímax de uma vida dedicada à arte.
O artista soube se reinventar sem perder a essência. Entre altos e baixos, escândalos e prêmios, ele consolidou um legado imortal. Poucos artistas conseguiram unir autenticidade e espetáculo como ele.
Legado eterno para o heavy metal
A morte de Ozzy encerra um ciclo, mas seu legado permanece vivo. Suas músicas continuam a tocar corações, seus riffs ainda reverberam nas guitarras de novos talentos, e sua estética segue influenciando moda, cinema e arte.
Ozzy foi mais que um roqueiro: tornou-se um símbolo de resistência e autenticidade. Logo, seu impacto ultrapassou o universo do rock e alcançou a cultura pop global. É impossível entender a evolução do som pesado sem mencionar seu nome.
Por fim, o show derradeiro mostrou que, mesmo no fim, sua presença arrastava multidões. O “Príncipe das Trevas” se despediu como viveu: no centro do palco, sob aplausos, com os olhos do mundo voltados para ele.