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MRV (MRVE3) emite R$ 700 milhões em debêntures

A MRV informou que fará sua 21ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, para captar R$ 700 milhões. Saiba mais.

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A MRV (MRVE3) informou na noite desta terça-feira que fará sua 21ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. De acordo com a companhia, a mesma irá emitir, em série única, 700 mil debêntures com valor nominal unitário de R$ 1 mil. Dessa forma, a operação total permitirá que a companhia capte R$ 700 milhões.

“A totalidade dos recursos obtidos pela companhia com a emissão de debêntures será destinada, integral e exclusivamente, para o reembolso de custos e despesas de natureza imobiliária.”

disse a companhia em documento.

Os resultados da MRV

MRV (MRVE3) divulgou seus resultados operacionais referentes ao quarto trimestre de 2021, trazendo ótimos números. De acordo com a companhia, seus lançamentos totais somaram R$ 3,34 bilhões no período. Dessa forma, houve um crescimento de 52,4% em relação ao mesmo período de 2020. Isto é, este é o maior volume de lançamentos da história da companhia.

Sua subsidiária nos Estados Unidos, AHS, inclusive, saiu de zero para R$ 1 bilhão em lançamentos.

Além disso, em relação às vendas, a companhia somou o total de R$ 2,4 bilhões. Portanto, houve um crescimento de 18% em relação ao igual trimestre do ano anterior. Contudo, na divisão MRV houve uma queda de 16,2%. Por outro lado, na divisão AHS o crescimento foi de 184,4%, indo a R$ 771 milhões. Tal resultado de R$ 2,4 bilhões também representa um recorde histórico de vendas líquidas.

Entretanto, vale destacar que a MRV finalizou o quarto trimestre de 2021 com queima de caixa de R$ 128 milhões. Isto é, deixando de lado a geração de R$ 174,2 milhões do mesmo período de um antes. Tal cash burn se deve a divisão MRV, que queimou R$ 250 milhões enquanto a AHS gerou R$ 107,5 milhões. Ademais, a Lugo, que constrói imóveis para alugar, gerou R$ 64,1 milhões em caixa. De acordo com a companhia, dois fatores contribuíram para a queima de caixa.

“…a alteração no normativo da Caixa Econômico Federal, que passou a condicionar o recebimento da mediação da obra ao registro do Financiamento à Construção, que causou um impacto de R$ 141 milhões no decorrer do ano; e o atraso observado na averbação do Habite-se, em função dos efeitos da pandemia do Covid-19, que resultou em um montante de R$ 75 milhões não recebidos.”

disse a companhia em comunicado ao mercado com os resultados do trimestre.