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Nem a Sky quer a Oi: empresa desiste de acordo

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À primeira vista, o mundo dos negócios nos apresenta reviravoltas surpreendentes, e uma dessas histórias recentes é a desistência da SKY, de adquirir a base DTH (Direct-to-Home) da Oi (OIBR3), um gigante das telecomunicações. Do mesmo modo, essa jornada de negociação teve seus momentos de expectativa e incerteza, oferecendo insights sobre os desafios do setor.

Posteriormente, a negociação começou com grande otimismo. Em meados de 2022, a SKY anunciou sua intenção de adquirir a base DTH e serviços relacionados à infraestrutura do sistema de TV por internet (IPTV). Em síntese, o acordo seria fechado em abril de 2022, por aproximadamente R$ 786 milhões. Nesse ínterim, a base DTH é composta por assinantes de TV por assinatura via satélite, um segmento valioso no mercado de telecomunicações.

Instabilidade no setor de telecomunicações

Entretanto, o setor de telecomunicações é conhecido por sua complexidade. As negociações desse tipo envolvem uma série de fatores, incluindo questões regulatórias, financeiras e estratégicas. Dessa forma, a aprovação governamental e regulatória é muitas vezes necessária, e as empresas devem avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios.

Sob o mesmo ponto de vista, o processo de negociação teve alguns momentos que desafiaram a concretização do negócio. Questões regulatórias e preocupações sobre o impacto da fusão surgiram, levando a revisões e deliberações.

Desistência da SKY

Portanto, em setembro de 2023, a SKY anunciou oficialmente sua desistência da aquisição da base DTH da Oi. Segundo ao documento enviado à CVM, a SKY entendeu que a Oi “não alcançou os termos viáveis para a renegociação da transação”.

TV 3.0 promete mais qualidade técnica e conteúdo individualizado

Uma associação harmoniosa entre TV e internet, com ganhos para a população tanto em termos tecnológicos, é o que promete a tecnologia 3.0. Um grupo de trabalho que tem representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério da Ciência e Tecnologia e das empresas de radiodifusão, está discutindo a regulamentação e a implementação do novo sistema.

De antemão, a 3.0 já está sendo chamada de “TV do futuro”. A perspectiva é de uma imagem com quatro vezes mais qualidade do que a tecnologia HD, melhorando a cor e a nitidez. Assim, o som imersivo vai dar a sensação ao telespectador de estar no ambiente que a imagem mostra. Por isso, é bem provável que seja necessário trocar os atuais aparelhos de TV. As emissoras também vão precisar de novos transmissores.

Impulsão no comércio eletrônico

Frequentemente, essa nova televisão pode ter conteúdos mais individualizados, para regiões específicas ou para determinados grupos da população. O uso de aplicativos também possibilita impulsionar o acesso a serviços e o comércio eletrônico.

O supervisor da Rede Legislativa e representante da Associação Brasileira de Rádios e TVs Legislativas (Astral), Carlos Neiva, participa do grupo de trabalho sobre a TV 3.0. Ele destaca o papel do novo sistema para a comunicação pública.

Evolução das televisões

“Com a integração com a internet, há possibilidade de termos aplicativos nas televisões – um aplicativo pra TV Câmara, pra TV Senado, pra EBC –, também aplicativos para a implantação de políticas públicas e, por que não, um programa que vem trazer questões sobre educação, sobre saúde. Todas são possibilidades que essa junção da internet e sistema de televisão permitirá”, disse.

Por outro lado, o secretário de Comunicação da Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), comemorou a participação da Casa nesse processo de troca de tecnologia e salientou a importância da inserção das emissoras públicas, para que a TV 3.0 não seja dominada pela mídia comercial.

“É fundamental, evidentemente, que o Poder Legislativo participe desse processo, ou a partir dos debates e da regulamentação disso ou a partir também de iniciativas de lei, se precisar regulamentar, se precisar disciplinar. Pra que se garanta esse acesso universal da população, é fundamental a participação do Legislativo”, afirmou.

Em conclusão, o grupo de trabalho que está discutindo a regulamentação da TV 3.0 e a implantação do novo sistema tem até dezembro de 2024 para apresentar suas conclusões.

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