Neste quinta-feira (13) a NeoEnergia (NEOE3) divulgou informações prévias e não auditadas referente ao mercado de energia elétrica no 3T22.
De acordo com a Companhia, a Energia Injetada retraiu em 2,3%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, também houve retração de 1% do 9M22, comparado a 9M21.
Segundo a empresa, o fato ocorreu por conta do impacto da geração distribuída, menores temperaturas e maiores chuvas.
Ainda sobre a Energia Injetada, a Coelba apresentou alta de 2,4% no 3T22, em comparação ao 3T21. No entanto, a Elektro, Pernambuco, Brasília e Cosern, apresentaram queda de 1,5%, 2,9%, 4,2% e 5,2%, respectivamente.
A NeoEnergia apresentou, também, maior geração de energia renovável. A energia eólica e solar teve destaque para a entrada em operação comercial no 3T22 do Complexo Eólico de Oitis e do Complexo Solar Luzia, além da maior geração de Chafariz.
Além disso, a Companhia apresentou maior afluência de energia hídrica no 3T22 e 9M22 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O fato se deve às altas incidências de chuvas nas áreas das hidrelétricas.
NeoEnergia obtém lucro de R$ 1,1 bilhão no 2T22, alta de 7%
Recentemente, a NeoEnergia anunciou ao mercado que lucrou R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2022, alta de 7% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado.
Já a receita operacional se manteve praticamente estável, com alta de 1%, a R$ 9,6 bilhões.
Por outro lado, o Ebitda, que mede o resultado operacional, disparou 40%, somando R$ 3,2 bilhões.
Ademais, as despesas operacionais foram de R$ 42 milhões, R$ 2 milhões maior do que no ano passado.
A empresa encerrou o período com investimento de R$ 4,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2022.
Em nota, a companhia controlada pela espanhola Iberdrola disse que manteve “crescimento financeiro sustentável” no período, e destacou o aumento do volume de investimentos, com foco na expansão do portfólio de geração de energia renovável e de redes de distribuição.