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Neoenergia (NEOE3) terá ações negociadas na Bolsa espanhola

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A Bolsa de Madrid aprovou o pedido de incorporação ao mercado para listagem das ações ordinárias de emissão da Neoenergia (NEOE3) no segmento Latibex.

Assim, as ações serão habilitadas para negociação na Latibex a partir do dia 7 de junho de 2022, sob o código de negociação XNEO. 

Desse modo, a listagem na Latibex não alterará os direitos e vantagens conferidos às ações de emissão da Neoenergia, que seguirão sendo negociadas no segmento Novo Mercado da B3, afirmou a empresa.

“A negociação das ações da companhia na Latibex é efetuada diretamente na plataforma da Bolsa de Madrid e visa canalizar investimentos europeus para a América Latina de forma simples e direta, buscando facilitar o acesso de investidores estrangeiros ao seu capital social, podendo, assim, gerar ainda mais liquidez para seus acionistas”

explicou a Neoenergia

Neoenergia (NEOE3) alcança lucro de R$ 1,2 bilhão no 1º trimestre, alta de 20%

Neoenergia (NEOE3) encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 1,2 bilhão. Isto é, aumento de 20% em relação a igual período no ano passado.

Nesse sentido, a receita operacional líquida da companhia de janeiro a março deste ano ficou em R$ 9,88 bilhões. Ou seja, um aumento de 15% na comparação anual.

Desse modo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa foi de R$ 3,17 bilhões. Isto é, alta de 39% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Apesar do crescimento nos resultados financeiros, a Neoenergia registrou queda no volume de energia injetada na rede.

Assim sendo, ao todo, o volume foi de 19.478 gigawatts hora (GWh) no primeiro trimestre deste ano, queda de 1,5% na comparação anual.

De acordo com a companhia, a redução se deve a menores temperaturas e maiores chuvas no começo deste ano, sobretudo em janeiro, o que reduz a utilização de aparelhos de ar condicionado e, consequentemente, o consumo de energia.

Nesse sentido, ao longo do primeiro trimestre, a Neoenergia investiu R$ 2,4 bilhões, aumento de 34% na comparação anual. Desse modo, do total, R$ 808 milhões foram para o segmento de energias renováveis no período.

No começo deste ano a empresa iniciou operação total do complexo eólico Chafariz (PB), com 15 parques, e seguiu com a construção do projeto Oitis, complexo eólico com 12 parques entre o Piauí e a Bahia.

“Mantivemos o nosso modelo de negócios sustentável e com uma estratégia de crescimento baseada na ampliação do portfólio de energias renováveis. Avançamos com os projetos de transmissão, eólico e solar fotovoltaico, que representam grande parte dos nossos investimentos”

afirma o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle