A Neoenergia (NEOE3) encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 1,2 bilhão. Isto é, aumento de 20% em relação a igual período no ano passado.
Nesse sentido, a receita operacional líquida da companhia de janeiro a março deste ano ficou em R$ 9,88 bilhões. Ou seja, um aumento de 15% na comparação anual.
Desse modo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa foi de R$ 3,17 bilhões. Isto é, alta de 39% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Apesar do crescimento nos resultados financeiros, a Neoenergia registrou queda no volume de energia injetada na rede.
Assim sendo, ao todo, o volume foi de 19.478 gigawatts hora (GWh) no primeiro trimestre deste ano, queda de 1,5% na comparação anual.
De acordo com a companhia, a redução se deve a menores temperaturas e maiores chuvas no começo deste ano, sobretudo em janeiro, o que reduz a utilização de aparelhos de ar condicionado e, consequentemente, o consumo de energia.
Nesse sentido, ao longo do primeiro trimestre, a Neoenergia investiu R$ 2,4 bilhões, aumento de 34% na comparação anual. Desse modo, do total, R$ 808 milhões foram para o segmento de energias renováveis no período.
No começo deste ano a empresa iniciou operação total do complexo eólico Chafariz (PB), com 15 parques, e seguiu com a construção do projeto Oitis, complexo eólico com 12 parques entre o Piauí e a Bahia.
“Mantivemos o nosso modelo de negócios sustentável e com uma estratégia de crescimento baseada na ampliação do portfólio de energias renováveis. Avançamos com os projetos de transmissão, eólico e solar fotovoltaico, que representam grande parte dos nossos investimentos”
afirma o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle