- Bolsonaro venceria Lula no segundo turno: Ex-presidente lidera com 45,1% contra 40,2%
- Michelle Bolsonaro cresce e empata tecnicamente com Lula: Ex-primeira-dama aparece com 42,9% contra 40,5%
- Polarização segue forte: Pesquisa espontânea mostra Lula com 19% e Bolsonaro com 17,6%, mantendo o cenário dividido
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno. No cenário testado, Bolsonaro recebeu 45,1% das intenções de voto, enquanto Lula ficou com 40,2%.
O levantamento também analisou alternativas caso Bolsonaro não possa concorrer, já que está inelegível. Pela primeira vez, Michelle Bolsonaro (PL) apareceu à frente de Lula em uma simulação de segundo turno, com 42,9% contra 40,5%.
Apesar do empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o desempenho da ex-primeira-dama reforça sua viabilidade como principal nome do bolsonarismo.
Bolsonaro e Michelle lideram contra Lula
A pesquisa reforça a força eleitoral de Bolsonaro, que segue como principal nome da oposição. No cenário estimulado de primeiro turno, Lula lidera com 34,1%, seguido por Michelle Bolsonaro, que aparece com 27,2%.
A pesquisa também simulou outros possíveis candidatos da oposição:
- Ciro Gomes (PDT) – 9%
- Gusttavo Lima (sem partido) – 8,7%
- Ronaldo Caiado (União Brasil) – 4,7%
- Eduardo Leite (PSDB) – 3,1%
- Helder Barbalho (MDB) – 1,3%
Mesmo sem Bolsonaro na disputa, os números mostram que o bolsonarismo ainda mantém força eleitoral significativa.
Pesquisa reforça polarização
Na pesquisa espontânea, em que os eleitores citam seus candidatos sem opções pré-definidas, Lula e Bolsonaro ficaram tecnicamente empatados:
- Lula – 19%
- Bolsonaro – 17,6%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 1,3%
Apesar da pequena vantagem numérica de Lula, os números mostram que Bolsonaro segue com grande influência política.
Quando a pesquisa testou um cenário estimulado de primeiro turno, Bolsonaro novamente venceria Lula, com 36% contra 33,8%.
Já Tarcísio de Freitas, cotado como um possível herdeiro político do bolsonarismo, perderia para Lula por 34,1% a 21,9%.
Cenário eleitoral indefinido
Os números revelam que a disputa presidencial continua polarizada e que o bolsonarismo, mesmo sem Bolsonaro, tem nomes competitivos.
Michelle Bolsonaro surge como a alternativa mais forte dentro do grupo e pode se consolidar ainda mais caso Bolsonaro permaneça inelegível.
A pesquisa também reforça a necessidade de outros nomes da oposição ganharem mais projeção, já que, fora Michelle e Bolsonaro, nenhum candidato da direita conseguiu pontuar de forma expressiva.
Com a corrida eleitoral se aproximando, o cenário político deve continuar dinâmico, e novas pesquisas poderão indicar tendências mais claras para 2026.
Novo nome para a disputa: Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro é a ex-primeira-dama do Brasil, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nascida em 1982, ela ganhou destaque nacional durante o governo de seu marido (2019-2022) por seu envolvimento em ações sociais e pela defesa de pautas voltadas para pessoas com deficiência e inclusão social.
Na política, Michelle Bolsonaro atualmente ocupa o cargo de presidente do PL Mulher, o braço feminino do Partido Liberal (PL), legenda à qual Jair Bolsonaro também pertence. Sua atuação no partido tem sido vista como um movimento para ampliar a influência do bolsonarismo entre o eleitorado feminino e fortalecer sua imagem política.
Apesar de nunca ter disputado um cargo eletivo, Michelle tem sido mencionada como uma possível alternativa dentro do grupo político de Bolsonaro, especialmente devido à inelegibilidade do ex-presidente. Pesquisas recentes indicam que ela poderia ser uma candidata competitiva caso decida disputar a Presidência da República em 2026.