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Nubank supera preço do IPO na Bolsa de NY

O bando digital brasileiro, Nubank, superou seu preço de IPO após mais de dois anos na Bolsa de Nova York.

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Nubank supera seu preço de IPO após mais de dois anos na Bolsa de Nova York.

Após mais de dois anos de altos e baixos no mercado financeiro, o Nubank conseguiu superar o preço de seu IPO realizado em dezembro de 2021 na Bolsa de Nova York. Na época, as ações da fintech foram precificadas a US$ 9, e agora, após um período de volatilidade, elas fecharam o dia valendo US$ 9,08, registrando um aumento de 1,68%.

Logo após sua estreia na bolsa, o Nubank chegou a alcançar o valor máximo de US$ 11,85, tornando-se o banco mais valioso da América Latina, superando até mesmo o gigante Itaú.

Após altos e baixos, Nubank supera preço de IPO na Bolsa de Nova York

O Nubank, fintech brasileira conhecida por seus serviços de cartão de crédito e conta digital, alcançou um marco significativo ao superar o preço de seu IPO na Bolsa de Nova York, mais de dois anos após sua estreia no mercado de ações. O IPO, realizado em dezembro de 2021, precificou as ações do Nubank em US$ 9 cada. Hoje, as ações da empresa fecharam o dia valendo US$ 9,08, com um aumento de 1,68%.

A jornada das ações do Nubank foi marcada por altos e baixos desde sua estreia na bolsa. Logo após o IPO, a empresa alcançou uma alta de US$ 11,85 por ação, tornando-se o banco mais valioso da América Latina e superando gigantes tradicionais como o Itaú. No entanto, nos meses seguintes, a fintech enfrentou desafios e entrou em uma trajetória de queda, nunca mais retomando o preço de seu IPO.

A mínima histórica foi registrada em 16 de junho de 2022, quando as ações chegaram a valer apenas US$ 3,31. No entanto, o Nubank mostrou resiliência e, com o fechamento positivo de hoje, atingiu um valor de mercado de US$ 41,85 bilhões. Embora ainda fique abaixo do Itaú, que possui um valor de mercado de US$ 61,26 bilhões, a fintech superou outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco (US$ 33,53 bilhões), Banco do Brasil (US$ 31,72 bilhões) e Santander Brasil (US$ 23,75 bilhões).

Com alta de 450%, Nubank engata quinto trimestre em alta com lucro de US$ 355 milhões

No final do ano passado, o Nubank divulgou os resultados do terceiro trimestre, surpreendendo positivamente os analistas de Wall Street. A instituição financeira digital registrou um lucro líquido ajustado de US$ 355,6 milhões, representando um aumento notável de 450% em relação aos US$ 63,1 milhões relatados no mesmo período do ano anterior. Este é o quinto trimestre consecutivo em que o Nubank reporta um lucro líquido ajustado positivo, demonstrando sua sólida trajetória de crescimento.

As receitas do banco atingiram US$ 2,1 bilhões em base neutra, refletindo um crescimento impressionante de 53% em comparação ao ano anterior, quando considerados os efeitos cambiais. Além disso, a receita média por cliente ativo (ARPAC) alcançou US$ 10, representando um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Essa métrica é considerada fundamental para entender o desempenho das ações e destaca o momento positivo do Nubank.

Outro destaque dos resultados é o retorno sobre patrimônio (ROE) do Nubank, que superou os concorrentes brasileiros, ressaltando a eficiência da instituição em aproveitar as oportunidades de mercado.

No terceiro trimestre, o Nubank adicionou impressionantes 5,4 milhões de novos clientes, totalizando 89,1 milhões de clientes no mundo todo. Esses números destacam a posição do Nubank como uma das maiores e de mais rápido crescimento plataformas digitais de serviços financeiros em todo o mundo. No Brasil, o banco alcançou a quarta posição em número de clientes, com um ritmo de adições líquidas mensais superando 1,5 milhão de clientes.

Além disso, o Nubank reportou uma inadimplência de 15 a 90 dias de apenas 4,2%, o que representa uma queda de 10 pontos base em relação ao trimestre anterior. Embora a inadimplência de mais de 90 dias tenha aumentado 20 pontos base no mesmo período, a instituição continua demonstrando solidez em seu portfólio de crédito.

A margem financeira líquida (NIM) e a margem ajustada pelo risco continuaram a expandir, atingindo respectivamente 18,8% e 9,0%. Isso destaca a capacidade do Nubank de precificar adequadamente o risco em suas operações.

O desempenho impressionante do Nubank no terceiro trimestre impulsionou ainda mais o papel da empresa, que já havia registrado um crescimento de mais de 148% no ano até agora na Nasdaq. O banco mantém sua posição como uma das principais instituições financeiras digitais do Brasil e continua a atrair uma base de clientes cada vez maior.