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O fim dos dividendos da Petrobras: Não é uma questão de "se" e sim de "quando" segundo o UBS

imagem padrao gdi
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A Petrobras vem se destacando no mercado brasileiro e até mesmo internacional por um fator de peso entre os investidores: pagamento de dividendos.

Apesar de ser uma das principais pagadoras do mundo em 2022, de acordo com relatório do UBS divulgado hoje, a Petrobras (PETR3; PETR4) deve reduzir o pagamento de dividendos neste ano em comparação com os US$ 38 bilhões pagos no último ano, além de rever a política de distribuição de 60% do fluxo de caixa livre da empresa.

Na avaliação do banco, há incertezas quanto a quando essas mudanças serão feitas e se os dividendos do 4TRI22 estão em risco. O relatório diz ainda que o senador petista Jean Paul Prates pode assumir a presidência da estatal antes que um novo Conselho completo seja eleito, se houver a renúncia do atual presidente, Caio Paes de Andrade. O banco recomenda a venda das ações da Petrobras e mantém o preço-alvo de R$ 22 para os papéis PN da estatal.

Uma outra opção no setor?

Você gosta de investir no setor de Petróleo? O ouro negro dita os rumos da economia global, sendo uma das principais matrizes energéticas do planeta. A commodity se faz presente em todos os níveis produtivos da economia global, e atualmente, é tão importante quanto o oxigênio para o mercado financeiro.

Investir nas ações do setor se apresenta como um modo simples de expor seu portfólio de investimentos a uma das principais tendências na economia global. No entanto, a principal empresa do setor no Brasil, pode deixar de ser a melhor das opções do setor. Pelo menos, para investidores.

Os analistas da Nord Research, acreditam que em 2023 as ações da Petrobras estarão sobre forte pressão. A companhia estatal se mantêm refém de movimentações políticas, e em transição governamental com a posse de Lula, o forte discurso contra privatizações e o histórico negativo dos antigos governos petistas com escândalos na empresa, criam uma receita pouco atrativa para investidores, mesmo que operacionalmente, a companhia se mantenha entre os principais nomes do setor global.

Para a Nord, existe um caminho mais simples e mais rentável no setor petroleiro: PRIO (PRIO3).

Por que você deve comprar PRIO?

A Prio (Ex-PetroRio) nasceu da massa falida da HRT, que tomava risco exploratório — operava campos inexplorados. Um grande risco para uma pequena petroleira, porém um risco aceitável para as majors, com suas dezenas de bilhões no balanço.

Ebitda de Prio. Fonte: Bloomberg

Como essa estratégia era bem arriscada para a companhia, Prio decidiu mudar.

Passou a pagar um preço justo por campos maduros, com o objetivo de redesenvolver o campo (já produtor) em alto mar (offshore), por meio da redução de custos e da revitalização da produção — estendendo a sua vida útil.

Histórico de aquisições.
Histórico de aquisições. Fonte: Prio

Seguindo essa estratégia de M&A (fusão e aquisição), Prio cresceu a sua produção ao longo do tempo, comprando campos na Bacia de Campos que fossem próximos dos ativos que já possuíam.

Assim, a companhia compartilha, entre campos, a mesma estrutura para extração do óleo, como FPSO (plataforma de processamento e armazenamento do petróleo), diminuindo o seu custo de extração por barril de petróleo (lifting cost).

Gráfico apresenta produção dos campos de Prio.
Produção dos campos de Prio. Fonte: Prio

aumento da produção, saindo de 45,8 mil barris por dia, podendo chegar a 150 mil barris no final de 2024, levou a um aumento da receita em +110% e do lucro da companhia em +542% no 3T22 em relação ao ano anterior.

O grande crescimento no período se deu por conta do aumento da produção no Campo de Frade, com a perfuração de dois novos poços produtores e a diminuição do seu custo de extração (lifting cost) em -23%.

Como no longo prazo as cotações seguem os resultados, vimos um reflexo do consequente aumento de produção na valorização das suas ações.

A Nord Research mantêm recomendação de compra para PRIO3.