- A Oi (OIBR4) está apostando pesado no segmento de fibra ótica;
- A companhia espera converter 8 milhões de clientes até 2025.
O longo processo de reestruturação da Oi (OIBR3) está chegando ao fim. Após as aprovações do CADE para a venda de determinados ativos para o consórcio formado pela Tim, Claro e Vivo, a empresa está reduzindo sua dívida, e gerando caixa para mudar os rumos da sua operação para a Fibra Ótica.
Para tal, a Oi abriu mão de toda a operação de telefonia celular, a infraestrutura de fibra óptica, data centers e sua divisão de torres. No entanto, os desinvestimentos trouxeram quase R$ 31 bilhões aos seus cofres e a empresa parece pronta para iniciar um novo ciclo.
Portanto, a Oi inicia uma nova fase onde testará seu novo modelo de negócios no mercado, transformando-se em uma empresa de serviços de fibra e soluções digitais. Rodrigo Abreu (atual CEO) tem um plano para isso.
“Quero ser a maior empresa de conectividade de fibra do país”[…]“E não somos pequenos: nossa receita gira em torno de 10 bilhões de reais.”
O plano principal é dobrar o número de clientes de fibra até 2025, atualmente em torno de 4 milhões, para 8 milhões. No início do ano passado, a Oi tinha 2,7 milhões de clientes e, desde que a Abreu assumiu a empresa, vem acelerando a oferta como forma de se preparar para a venda de todos os seus ativos.
A V.tal, a empresa controlada agora por fundos geridos pelo BTG Pactual e que ficou com a infraestrutura de mais de 400 mil quilômetros de fibra óptica da Oi, tem planos de atingir 34 milhões de casas passadas com a tecnologia até 2025. O que levaria na conversão do sonhado número de 8 milhões de clientes.