Mobilidade global

Passaporte brasileiro sobe no ranking e empata com Argentina; veja top 10 de 2025

Brasil avança uma posição no Henley Passport Index e pode entrar sem visto em 170 países; Cingapura segue como líder global.

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  • Brasil sobe para 16º lugar e iguala seu melhor desempenho histórico
  • Passaporte brasileiro dá acesso livre a 170 países, mas não inclui EUA ou Canadá
  • Estados Unidos caem para sua pior posição no ranking: 10º lugar

O passaporte brasileiro ficou entre os 20 mais poderosos do mundo em 2025, segundo o Henley Passport Index, divulgado nesta terça-feira (22). O documento garante entrada sem visto em 170 países, o que coloca o Brasil na 16ª colocação, empatado com a Argentina e San Marino.

Sendo assim, esse é o melhor desempenho do Brasil na série histórica da consultoria Henley & Partners, repetindo o topo atingido anteriormente, mas com um avanço de uma posição em relação ao ranking de 2024.

Cingapura segue no topo; Japão e Coreia dividem 2º lugar

O primeiro lugar do ranking global ficou novamente com Cingapura, cujo passaporte permite acesso a impressionantes 193 países sem visto prévio. Logo atrás aparecem Japão e Coreia do Sul, com 190 destinos liberados.

Além disso, na terceira posição, o destaque é para sete países da União Europeia — Alemanha, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Finlândia e Irlanda — com 189 acessos.

Por fim, a força dos países europeus continua dominando o ranking, incluindo Portugal, que aparece no 4º lugar com 188 países, ao lado de Áustria, Bélgica, Holanda, Noruega, Luxemburgo e Suécia.

Brasil avança, mas ainda enfrenta restrições relevantes

Apesar da melhoria no ranking, o passaporte brasileiro ainda encontra barreiras importantes, especialmente na América do Norte. Assim, Estados Unidos, Canadá e México exigem visto dos brasileiros, o que impede o Brasil de figurar em posições mais altas.

Ainda assim, o documento garante entrada livre na maior parte da Europa, além de países relevantes da Ásia, como China, Japão e Coreia do Sul, e boa parte da África e América do Sul.

Por fim, entre os vizinhos, o Chile tem o melhor desempenho na região, ocupando a 14ª posição, com acesso a 176 destinos sem visto.

EUA caem no ranking e vivem pior momento histórico

Os Estados Unidos, que lideraram o ranking em 2006 e 2014, caíram para a 10ª posição — o pior desempenho da história americana desde a criação do índice.

Além disso, hoje, o passaporte norte-americano oferece entrada sem visto em 182 países, ao lado de Islândia e Lituânia.

Desse modo, a queda foi atribuída à perda de acesso livre a seis destinos entre 2024 e 2025. O Reino Unido também perdeu espaço desde seus anos de glória e aparece na 6ª colocação, com 186 países liberados.

O pior passaporte do mundo: Afeganistão

Na lanterna da lista, está o Afeganistão, cujo passaporte dá acesso a apenas 25 países sem visto prévio. Acompanham na parte mais baixa do ranking a Síria (27 destinos) e o Iraque (30).

Ademais, o passaporte do Afeganistão reflete o isolamento internacional do país sob o regime Talibã. Com acesso a apenas 25 destinos, os afegãos enfrentam enormes restrições de mobilidade.

Além da instabilidade interna, a falta de acordos diplomáticos contribui para o bloqueio. Portanto, o contraste com países no topo do ranking evidencia a desigualdade global no direito de viajar.

Top 10 dos passaportes mais poderosos do mundo (2025)

1º – Cingapura – 193 países liberados

2º – Japão e Coreia do Sul – 190 países liberados

3º – Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda e Itália – 189 países liberados

4º – Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal e Suécia – 188 países liberados

5º – Grécia, Nova Zelândia e Suíça – 187 países liberados

6º – Reino Unido – 186 países liberados

7º – Austrália, República Checa, Hungria, Malta e Polônia – 185 países liberados

8º – Canadá, Estônia e Emirados Árabes Unidos – 184 países liberados

9º – Croácia, Letônia, Eslováquia e Eslovênia – 183 países liberados

10º – Estados Unidos, Islândia e Lituânia – 182 países liberados

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.