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Petrobras e Eletrobras impulsionam Ibovespa; Ações disparam com recomendações e enxugamento

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Petrobras e Eletrobras impulsionam Ibovespa após recomendações de bancos e anúncio de simplificação na estrutura societária da Eletrobras.

As ações da Petrobras e Eletrobras dispararam no mercado, elevando o Ibovespa para 118 mil pontos. Petrobras ganha com recomendações positivas de bancos, enquanto a Eletrobras avança devido à intenção de simplificação da estrutura societária e busca por compradores para térmicas.

Outras ações também tiveram desempenho positivo, como #SMTO3, #ALPA4 e #LWSA3. Entre as baixas, #PCAR3, #VIIA3 e BRFS3. Grandes bancos como #ITUB4, #BBDC4, #SANB11 e #BBAS3 registraram altas. #VALE3 seguiu tendência positiva com alta do minério na China.

Ações da Petrobras e Eletrobras disparam com recomendações e reestruturação, impulsionando Ibovespa para 118 mil pontos

A quarta-feira foi marcada por fortes movimentações no mercado de ações, impulsionadas principalmente pelas ações da Petrobras e Eletrobras. As duas empresas foram protagonistas de um dia positivo para o Ibovespa, que alcançou novamente a marca dos 118 mil pontos.

As ações da Petrobras (#PETR3 e #PETR4) tiveram um desempenho notável, apresentando ganhos de 5,70% e 5,33%, respectivamente. Esse avanço foi resultado das recomendações otimistas emitidas por analistas de dois bancos de investimento renomados, o BTG Pactual e o Bank of America. Ambos elevaram suas recomendações para os papéis da Petrobras de “neutro” para “compra”, o que incentivou os investidores a entrarem no mercado com força.

Enquanto isso, a Eletrobras (#ELET3 e #ELET6) também fez movimentos significativos. As ações da empresa reagiram positivamente ao anúncio de sua intenção de integrar operações com Furnas, visando simplificar a estrutura societária e de governança. Além disso, a Eletrobras contratou o Morgan Stanley para buscar compradores para suas usinas térmicas, de acordo com informações do site Pipeline.

Outras ações que contribuíram para o desempenho positivo do mercado incluem #SMTO3, #ALPA4 e #LWSA3, enquanto #PCAR3, #VIIA3 e BRFS3 ficaram entre as baixas do dia.

Os bancos também estiveram em foco, com #ITUB4, #BBDC4, #SANB11 e #BBAS3 apresentando ganhos em suas ações.

A mineradora #VALE3 também teve uma performance favorável, seguindo a tendência positiva do minério de ferro na China, e fechou o dia com um ganho de 0,74%.

Dados fracos dos EUA e avanço da agenda econômica no Brasil provocam derretimento do dólar frente ao real

O dólar à vista enfrentou uma queda significativa em relação ao real nesta quarta-feira, impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo dados preliminares de atividade (PMIs) aquém do esperado nos Estados Unidos e avanços na agenda política e econômica nacional. A desvalorização do dólar também foi influenciada pelo enfraquecimento da moeda em relação aos seus pares internacionais.

A reação à divulgação de dados fracos nos EUA levou a uma correção acentuada para baixo nos juros dos Treasuries, levando investidores a liquidarem posições vendidas em títulos do Tesouro americano. Esse movimento foi motivado pela especulação de que o Federal Reserve (Fed) poderia considerar encerrar seu ciclo de aperto monetário mais cedo e antecipar medidas de afrouxamento no próximo ano.

Além disso, o avanço da pauta econômica no Brasil também teve um papel significativo na queda do dólar. A aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados e do projeto do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado trouxe alívio ao cenário de risco fiscal doméstico. Esse avanço resultou na redução das taxas de juros futuros e estimulou o desmonte de posições defensivas no câmbio.

No fechamento, o dólar à vista apresentou uma queda de 1,73%, cotado a R$ 4,8554. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, caiu 0,17%. O euro subiu 0,16% em relação ao dólar, enquanto a libra recuou 0,12%.