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Petrobras levanta US$ 1 bi com nova emissão de títulos externos

A Petrobras anunciou a precificação de uma emissão de títulos no valor de US$ 1 bi, executada através da Petrobras Global Finance.

tanque de diesel r5 na rpbc foto wilson melo agencia petrobras.jpg
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  • A Petrobras (PETR4), no entanto, anunciou a conclusão da precificação de uma nova emissão de títulos no valor total de US$ 1 bilhão
  • Realizada, assim, por meio de sua subsidiária Petrobras Global Finance B.V. (PGF)
  • Os títulos, conhecidos como Global Notes da PETR4, têm vencimento previsto para janeiro de 2035. E, apresentam um cupom anual de 6,00%

A Petrobras (PETR4) anunciou a conclusão da precificação de uma nova emissão de títulos no valor total de US$ 1 bilhão. Realizada por meio de sua subsidiária Petrobras Global Finance B.V. (PGF). Os títulos, conhecidos como Global Notes da PETR4, têm vencimento previsto para janeiro de 2035. E, apresentam um cupom anual de 6,00%.

A Petrobras, no entanto, efetuará os pagamentos de juros semestralmente, nos dias 13 de janeiro e 13 de julho, com início em 13 de janeiro de 2025. O preço de emissão foi fixado em 98,128%, o que proporciona aos investidores um rendimento anual de 6,25%.

A Petrobras destinará os recursos captados primeiramente ao pagamento dos títulos adquiridos na oferta de recompra anunciada em 3 de setembro de 2024. Qualquer valor excedente será, portanto, utilizado para fins corporativos gerais. Esta operação está alinhada com a estratégia da Petrobras de gerenciamento de dívida, visando manter seu nível de endividamento dentro de limites saudáveis e otimizar sua estrutura financeira.

A emissão de títulos , contudo,é uma parte fundamental da estratégia da Petrobras para reforçar sua posição financeira e garantir a flexibilidade necessária para suas operações e investimentos futuros. Com essa operação, a empresa busca fortalecer sua base financeira e assegurar a continuidade de seus projetos e iniciativas no setor de energia.

Petrobras compra supercomputadores com investimentos de R$ 500 milhões

A Petrobras (PETR4) vai investir R$ 500 milhões na compra de cinco novos supercomputadores, com o objetivo de manter competitividade no mercado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pela empresa, que há quatro anos é líder em capacidade computacional na América Latina, de acordo com o ranking Top500.org, que avalia os maiores High Performance Computer (HPCs) do mundo.

Uma das máquinas, com capacidade de processamento equivalente a cerca de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks, demandará investimento de R$ 435 milhões. A aquisição permitirá à companhia manter a liderança em capacidade computacional e, também, em ecoeficiência. As máquinas começarão a ser montadas este ano e entrarão em operação em 2025.

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, avaliou que a compra dos novos supercomputadores “tem enorme importância estratégica para a Petrobras, pois mantém a empresa na vanguarda tecnológica do setor de óleo e gás, em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície”. Assegurou que, com essa atualização, a companhia poderá expandir a realização de projetos de processamento sísmico “com tecnologias em estado-da-arte”.

Dados sísmicos

O novo HPC, contudo, será utilizado pelos geofísicos da Petrobras para processar dados sísmicos brutos e transformá-los em imagens detalhadas do subsolo. Isso equivale à criação de um mapa 3D das camadas rochosas abaixo da superfície com imagens mais nítidas e precisas das estruturas geológicas, consideradas essenciais para identificar possíveis reservatórios de petróleo e gás.

A diretora Sylvia Anjos, no entanto, acredita que a renovação e ampliação da capacidade de processamento de dados geofísicos e geológicos trará resultados mais rápidos e precisos. Assim, para os desafios de operação em águas ultraprofundas e novas áreas exploratórias, como o pré-sal e a Margem Equatorial.

Clarice Coppetti, diretora de Assuntos Corporativos, completou que as imagens mais detalhadas da subsuperfície darão à Petrobras condições de identificar com maior precisão áreas potenciais. Além de reduzir risco exploratório, refinar a simulação do comportamento dos reservatórios, possibilitando uma produção mais eficiente.


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