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Petrobras negocia com Mubadala por refinaria em Mataripe

A Petrobras quer tomar a refinaria de Mataripe de volta? Entenda a polêmica e leia mais.

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Petrobras busca acordo com Mubadala Capital, de Abu Dhabi, para adquirir parte ou totalidade da refinaria de Mataripe, na Bahia, até o primeiro semestre de 2024.

Petrobras (PETR4) avança em negociações com Mubadala Capital para adquirir parte ou totalidade da refinaria de Mataripe, na Bahia, até o primeiro semestre de 2024. CEO Jean Paul Prates enfatiza intensificação das conversas após Carnaval e interesse em ampliar empreendimento de biocombustíveis. Operadoras independentes também buscam expansão diante do recuo da estatal em seu plano de desinvestimento.

Parceria estratégica entre Petrobras e Mubadala Capital vislumbra novos rumos para a refinaria de Mataripe e potencial ampliação do setor

A Petrobras está em avançadas negociações com a Mubadala Capital, braço de investimentos do fundo soberano de Abu Dhabi, visando adquirir parte ou a totalidade da refinaria de Mataripe, localizada na Bahia, até o primeiro semestre de 2024. O CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou através de sua conta no X (antigo Twitter) que as equipes estão intensificando os esforços para finalizar um acordo ainda nos próximos meses.

Prates ressaltou que as discussões serão aceleradas após o período de Carnaval, com o objetivo de concluir a configuração societária e operacional da refinaria no primeiro semestre deste ano. O CEO também destacou sua reunião com o vice-CEO do grupo Mubadala, Waleed Al Muhairi, como parte dessas negociações em curso.

Além da aquisição da refinaria, Prates expressou o interesse da Petrobras em ampliar e aprimorar o empreendimento de biocombustíveis em conjunto com a Mubadala Capital no Brasil. Essa parceria estratégica não apenas visa recuperar a operação da refinaria, mas também explorar novas oportunidades de crescimento no setor de energias renováveis.

Outras operadoras no mercado

Enquanto a Petrobras busca consolidar essa parceria com investidores estrangeiros, operadoras independentes como 3R (RRRP3), PetroReconcavo (RECV3), Enauta (ENAT3) e PRIO (PRIO3) estão buscando novas formas de expansão diante do recuo da estatal em seu plano de desinvestimento.

Nota publicada por Jean Paul no X (Antigo Twitter):

ABU DHABI – (Relato próprio): Acabo de sair de reunião com o Deputy Group, Chief Executive Officer de Mubadala Investment Company e presidente do Conselho da Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi com quem vimos conversando desde o início do ano passado sobre os investimentos do Fundo Mubadala no Brasil, e com cuja equipe gerencial e técnica temos trabalhando há meses para construir uma parceria que visa recuperar a operação da Refinaria Landulpho Alves – Mataripe (RLAM), na Bahia, ao mesmo tempo em que ampliaremos e aprimoraremos juntos o empreendimento de biocombustíveis do grupo no Brasil.

Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo.

Waleed também vem a ser Chairman da Waha Capital e membro do Conselho do First Abu Dhabi Bank (FAB), e conversamos também sobre os cenários do setor de petróleo e gás bem como os efeitos da transição energética, seu ritmo realista e seu impacto em empresas estatais tradicionalmente operadoras de hidrocarbonetos.

Mantendo a consistência com nosso plano de parcerias estratégicas com empresas congêneres e seguindo a orientação do plano de governo do presidente @lulaoficial pela aproximação países complementares em sinergias com o nosso país, estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos, e montar empreendimentos muito promissores para a @Petrobras e para o Brasil. O ano será de grandes novas conquistas.

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