A Petrobras (PETR4) vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural cerca de 30% inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a boliviana YPFB. Ou seja, impactando o planejamento operacional da companhia.
“Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de Gás Natural Liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras”
disse a companhia em comunicado
Assim sendo, a petrolífera também afirmou que está tomando as medidas cabíveis para que a YPFB cumpra o contrato legal.
Desse modo, a YPFB não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Petrobras (PETR4) estuda investir em energia eólica em alto-mar
O presidente da Petrobras (PETR4), José Mauro Coelho, afirmou que uma das alternativas em estudo dentro da companhia para atuação no longo prazo é a geração de energia eólica em alto-mar (offshore), no contexto da transição energética.
“A éolica offshore tem grande potencial no Brasil e sinergias com as operações da Petrobras. Essa é uma das alternativas em estudo, existem outras”,
disse.
Assim sendo, em participação em evento sobre o mercado global de carbono no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Coelho afirmou que a estatal está colaborando com a petroleira norueguesa Equinor no desenvolvimento de um projeto de eólica offshore chamado Aracatu. Isto é, na Bacia de Campos, que terá 4 gigawatts (GW) de capacidade.
Mais detalhes sobre o fato
Ademais, Coelho destacou que a transição energética vai demandar cooperação.
“Desafios dessa magnitude exigem amplo diálogo e cooperação, para buscar uma transição justa, protegendo os mais vulneráveis e resguardando-a segurança energética. O alcance dos objetivos climáticos é fundamental para o bem-estar social, o desenvolvimento econômico e para nossa pró competitividade”,
disse.
Sendo assim, o executivo ressaltou, no entanto, que, mesmo nos cenários mais acelerados de transição energética, o mundo demandará petróleo “por décadas”.
“Acreditamos que transição será lenta e que mundo demandará petróleo por muitos anos”,
acrescentou.
Nesse sentido, Coelho destacou que a produção do pré-sal está entre as que tem menos emissões no mundo e destacou a importância de a estatal seguir reduzindo as emissões de carbono na produção de petróleo para ter competitividade.
“Nosso petróleo é produzido com 40% menos emissões por barril do que a média mundial. Produzir petróleo com maior eficiência e menor intensidade de carbono é uma contribuição imediata e relevante para a redução das emissões mundiais”,
afirmou.
Coelho apontou ainda que a companhia tem iniciativas para reduzir emissões também no processo de refino. “A Petrobras terá um dos parques de refino mais modernos e sustentáveis do mundo”, acrescentou.