A Petrobras (PETR4) informou de forma oficial, via fato relevante, que assinou com a Grepar Participações, veículo societário de propriedade conjunta das empresas Grecor Investimentos em Participações Societárias, Greca Distribuidora de Asfaltos e Holding GV Participações, contrato para a venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor) e seus ativos logísticos associados, localizados no Estado do Ceará.
Assim sendo, o valor total da venda é de US$ 34 milhões. Isto é, sendo US$ 3,4 milhões pagos na data de hoje; US$ 9,6 milhões a serem pagos no fechamento da transação e US$ 21 milhões em pagamentos diferidos.
Desse modo, o referido valor total da venda não contempla o pagamento de ajustes previstos no contrato, devidos até o fechamento da transação.
Nesse sentido, a Refinaria Lubnor está localizada em Fortaleza, Ceará, e possui capacidade de processamento autorizada de 10,4 mil barris/dia.
Segundo a Petrobras, é uma das líderes nacionais em produção de asfalto, e a única unidade de refino no país a produzir lubrificantes naftênicos.
Petrobras (PETR4): Cade tende a aprovar venda da refinaria da empresa no Amazonas
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (SG/Cade) está perto de aprovar a venda da refinaria da Petrobras (PETR4) em Manaus, Amazonas. Isto é, a refinaria Isaac Sabbá (Reman), para o grupo Atem.
Assim sendo, a venda é umas das obrigações firmadas entre a estatal e o órgão em termo de cessação de conduta (TCC) assinado em 2019. Desse modo, a operação, contudo, é polêmica no setor.
Além disso, a refinaria é considerada estratégica na região. Ou seja, isso em virtude de a refinaria englobar um acesso a navios de importação de combustível. Nesse sentido, algumas distribuidoras grandes estariam agindo para dificultar a venda da regional e evitar o crescimento de uma rival na região.
Diante disso, informações sobre a divergência são públicas. Assim sendo, a área técnica do Cade admitiu as empresas Raízen, Fogás, Equador e Ipiranga, como terceiras interessadas da operação.
Sob essa perspectiva, em nota publicada em março, a SG afirma que as empresas manifestaram preocupações em relação à operação, relacionadas aos impactos na cadeia de refino de petróleo na região Norte do país. Ou seja, especialmente nos processos de importação e distribuição de combustível.
Portanto, as preocupações incluem risco de desabastecimento e de práticas abusivas, além da possibilidade de práticas discriminatórias e de fechamento de mercado.