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Petrobras (PETR4) vende Polo Potiguar para 3R Petroleum

A Petrobras informou recentemente que seu Conselho aprovou a venda do Polo Potiguar para a 3R Petroleum por US$ 1,38 bilhão. Confira.

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A Petrobras (PETR4) informou recentemente que seu Conselho de Administração aprovou a venda da totalidade de sua participação em 22 concessões terrestres e de águas rasas, chamadas Polo Potiguar para a 3R Petroleum (RRRP3).

De acordo com a petroleira estatal, o valor total da venda é de US$ 1,38 bilhão. Contudo, apenas US$ 110 milhões serão pagos agora, isto porque US$ 1,04 bilhão serão pagos no closing da operação e outros US$ 235 milhões serão pagos em 4 parcelas a partir de maço de 2024. Além disso, vale destacar que a operação ainda esta sujeita à aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo). De acordo com a Petrobras, a operação segue em linha com sua estratégia de gestão de portfólio.

“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultra-profundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa.”

disse a Petrobras em fato relevante.

Sobre outras vendas

Petrobras (PETR4informou na noite da última sexta-feira que finalizou, sem êxito, as negociações com a Eneva (ENEV3para vender sua participação nas sete concessões terrestres chamada em conjunto de Polo Urucu, no Amazonas.

De acordo com a companhia, embora ambas as empresas tenham se esforçado, não houve convergência para um ponto em comum. Dessa forma, decidiram por encerrar as negociações sem penalidade alguma para ambas as partes. Portanto, a Petrobras irá agora buscar outras alternativas para as concessões.

Assim sendo, vale lembrar que tanto a Eneva quanto a 3R Petroleum (RRRP3fizeram propostas pelo Polo Urucu. Entretanto, a 3R não apresentou as garantias exigidas para finalizar a compra e, assim, a estatal começou a negociar exclusivamente com a Eneva. Além disso, vale destacar também que Urucu era muito visado pela Eneva, pois permitia a ela monetizar um volume de gás ainda não explorado. De acordo com a ANP, hoje há aproximadamente 40 bcm de gás em reservas, sendo que apenas metade está nos atuais contratos.