O Cade abriu uma nova investigação contra a Petrobras (PETR4) para investigar se a empresa vendeu combustíveis a preços mais altos para a refinaria operada pela Acelen, em Mataripe (BA).
Assim sendo, a própria Acelen está sendo investigada por revender no Estado combustíveis a preços mais altos que os cobrados por ela em outras unidades da federação.
Desse modo, a decisão de abrir o inquérito foi tomada por unanimidade. Diante disso, o processo havia sido arquivado antes pela superintendência-geral, mas agora terá de ser reaberto.
Petrobras (PETR4) estuda investir em energia eólica em alto-mar
O presidente da Petrobras (PETR4), José Mauro Coelho, afirmou que uma das alternativas em estudo dentro da companhia para atuação no longo prazo é a geração de energia eólica em alto-mar (offshore), no contexto da transição energética.
“A éolica offshore tem grande potencial no Brasil e sinergias com as operações da Petrobras. Essa é uma das alternativas em estudo, existem outras”,
disse.
Assim sendo, em participação em evento sobre o mercado global de carbono no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Coelho afirmou que a estatal está colaborando com a petroleira norueguesa Equinor no desenvolvimento de um projeto de eólica offshore chamado Aracatu. Isto é, na Bacia de Campos, que terá 4 gigawatts (GW) de capacidade.
Mais detalhes sobre o fato
Ademais, Coelho destacou que a transição energética vai demandar cooperação.
“Desafios dessa magnitude exigem amplo diálogo e cooperação, para buscar uma transição justa, protegendo os mais vulneráveis e resguardando-a segurança energética. O alcance dos objetivos climáticos é fundamental para o bem-estar social, o desenvolvimento econômico e para nossa pró competitividade”,
disse.
Sendo assim, o executivo ressaltou, no entanto, que, mesmo nos cenários mais acelerados de transição energética, o mundo demandará petróleo “por décadas”.
“Acreditamos que transição será lenta e que mundo demandará petróleo por muitos anos”,
acrescentou.
Nesse sentido, Coelho destacou que a produção do pré-sal está entre as que tem menos emissões no mundo e destacou a importância de a estatal seguir reduzindo as emissões de carbono na produção de petróleo para ter competitividade.
“Nosso petróleo é produzido com 40% menos emissões por barril do que a média mundial. Produzir petróleo com maior eficiência e menor intensidade de carbono é uma contribuição imediata e relevante para a redução das emissões mundiais”,
afirmou.
Coelho apontou ainda que a companhia tem iniciativas para reduzir emissões também no processo de refino. “A Petrobras terá um dos parques de refino mais modernos e sustentáveis do mundo”, acrescentou.