Após a decisão da OPEP+ de manter os cortes na produção de petróleo em abril, analistas preveem um possível rali da commodity, com o barril podendo chegar a US$ 100 novamente. A medida tomada pelo grupo foi vista como uma tentativa de equilibrar o mercado, que ainda sofre com o excesso de oferta em meio à recuperação da demanda.
A expectativa é que a retomada econômica global impulsione a demanda por petróleo nos próximos meses, o que pode levar a uma alta nos preços. Além disso, o aumento da inflação e a desvalorização do dólar também contribuem para a valorização do petróleo, já que a commodity é negociada em dólares.
No entanto, há incertezas em relação à evolução da pandemia e seus impactos na economia mundial, o que pode afetar a demanda por petróleo. Além disso, o aumento da produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos pode reduzir o espaço para uma alta significativa nos preços.
Ainda assim, analistas acreditam que os cortes na produção da OPEP+ devem continuar, o que pode limitar a oferta de petróleo no mercado e manter os preços em níveis elevados. Alguns afirmam que o rali do petróleo pode ser ainda mais intenso do que o visto em 2021, quando o barril chegou a ultrapassar os US$ 80.
Para os países exportadores de petróleo, uma alta nos preços pode trazer alívio para suas economias, que foram duramente afetadas pela queda nos preços em 2020. No entanto, para os países importadores, os preços mais elevados podem ter impactos negativos, aumentando os custos de produção e pressionando a inflação.
Em resumo, a decisão da OPEP+ de manter os cortes na produção de petróleo em abril abre espaço para um possível rali da commodity, com analistas prevendo que o barril possa chegar a US$ 100 novamente. No entanto, há incertezas em relação à evolução da pandemia e à produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos, o que pode afetar os preços.