Papéis de petrolíferas sobem com alta do petróleo; Petrobras bate recorde de produção. Magalu lidera perdas na bolsa.
Nesta terça-feira, o mercado de ações brasileiro registrou movimentos mistos, com destaque para o setor de petróleo e gás, que teve um desempenho positivo. As ações de empresas petrolíferas subiram, seguindo a valorização do preço do petróleo. A Petrobras, em particular, foi impulsionada pelo anúncio de um recorde histórico na produção trimestral de óleo e gás.
Os papéis da Petrobras tiveram um desempenho notável, com a #PETR4 subindo 2,70% para R$ 37,67 e a #PETR3 ganhando 2,27% e alcançando R$ 40,61. Além disso, a #RRRP3 teve um aumento de 2,11%, cotada a R$ 32,92, e a #PRIO3 subiu 0,80%, atingindo R$ 50,20. A #VALE3 também registrou ganhos, subindo 0,82% e sendo cotada a R$ 67,85.
Por outro lado, as ações dos principais bancos enfrentaram perdas, em meio a preocupações relacionadas ao crédito rotativo. O #SANB11 teve uma queda de 2,30%, cotado a R$ 26,77, enquanto o #ITUB4 perdeu 1,48% e atingiu R$ 27,32. O #BBDC3 teve uma desvalorização de 1,09%, chegando a R$ 12,67, e o #BBDC4 recuou 1,02%, sendo cotado a R$ 14,49. O #BBAS3 também cedeu 0,90%, alcançando R$ 49,36.
Além disso, o mercado de ações viu o desempenho negativo de empresas ligadas ao consumo, influenciado pelo avanço dos juros futuros. A maior queda do dia foi da #MGLU3, com uma queda de 5,59% e sendo cotada a R$ 1,69. Em seguida, no ranking negativo, a #CIEL3 caiu 4,32%, atingindo R$ 3,54, e a #CRFB3 recuou 4,21%, sendo negociada a R$ 9,56.
Conflito em Israel e dados econômicos dos EUA influenciam o fechamento do dólar, enquanto investidores estrangeiros impulsionam a bolsa brasileira.
Nesta terça-feira, o mercado financeiro internacional assistiu ao dólar encerrar o dia próximo da estabilidade, refletindo a cautela dos investidores em meio a eventos globais de grande impacto.
O conflito em Israel, que se agravou com o ataque a um hospital em Gaza, resultando na trágica morte de pelo menos 500 pessoas, trouxe uma nova dimensão de preocupação aos mercados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a divulgação de dados econômicos adicionou mais complexidade às decisões dos investidores.
Os números das vendas ao varejo e da produção industrial nos EUA superaram as expectativas, alimentando a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode manter as taxas de juros elevadas por um período mais prolongado do que o previsto anteriormente, assim como mencionado anteriormente. Essa perspectiva impactou diretamente o comportamento do dólar no mercado global.
No cenário brasileiro, a bolsa de valores recebeu um considerável influxo de investidores estrangeiros, especialmente devido ao aumento das ações relacionadas a commodities. De acordo com dados da B3, aproximadamente R$ 405,356 milhões foram injetados na bolsa em 13 de novembro.
O dólar à vista encerrou o dia com uma ligeira baixa de 0,04%, encerrando-se a R$ 5,0353, após flutuar entre R$ 5,0105 e R$ 5,0658. No mercado futuro, a cotação do dólar para novembro registrou uma queda de 0,05%, atingindo R$ 5,0470.
Além disso, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em comparação com outras moedas, recuou 0,06%, alcançando 106,181 pontos. O euro, por sua vez, registrou um aumento de 0,16%, sendo negociado a US$ 1,0575, enquanto a libra esterlina teve uma queda de 0,26%, sendo cotada a US$ 1,2182.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 caiu a 12,178% (de 12,187%, ontem); o jan/25 subiu a 11,065% (de 10,912%); o jan/26, a 10,925% (de 10,694%). O jan/27, a 11,105% (de 10,880%); jan/29, a 11,510% (de 11,326%); e o jan/31, a 11,770% (de 11,620%).