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Petróleo registra ganho de 4% após ataques dos no Iêmen

Os preços do petróleo apresentaram ganhos após os Estados Unidos e o Reino Unido lançarem ataques contra alvos ligados aos houthis no Iêmen.

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Os preços do petróleo apresentaram ganhos significativos após os Estados Unidos e o Reino Unido lançarem ataques contra alvos ligados aos houthis no Iêmen, intensificando as tensões na região do Mar Vermelho.

Impacto nos Preços do Petróleo

O contrato do brent para março registrou um aumento de 3,82%, alcançando US$ 80,37 por barril, às 8h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (12). Enquanto isso, os futuros do West Texas Intermediate (WTI) para fevereiro avançaram 4,04%, atingindo US$ 74,93 por barril.

Contexto dos Ataques

Essa ação marca a primeira vez que ataques são realizados contra o grupo houthi, apoiado pelo Irã, desde que começou a atacar o tráfego marítimo internacional no Mar Vermelho no final do ano passado.

Os houthis, que controlam a maior parte do Iêmen, têm como alvo as rotas marítimas do Mar Vermelho para expressar apoio ao Hamas. Esses ataques têm impactado o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, responsável por cerca de 15% do tráfego marítimo global.

Posicionamento dos EUA

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que esses ataques direcionados transmitem uma mensagem clara de que os Estados Unidos e seus parceiros não tolerarão ataques ao pessoal americano e não permitirão que atores hostis comprometam a liberdade de navegação em uma das rotas comerciais mais cruciais do mundo.

Resposta dos Houthis

Anteriormente, o líder dos houthis afirmou que qualquer ataque dos EUA ao grupo não ficaria sem resposta. Os houthis prometeram atacar navios ligados a Israel ou com destino a portos israelenses, embora muitos dos navios atacados não tivessem vínculos com Israel.

Esses desenvolvimentos adicionam uma nova camada de complexidade geopolítica, impactando não apenas as relações regionais, mas também os mercados globais de petróleo.

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Arábia Saudita realiza maior emissão de títulos desde 2017

Arábia Saudita protagonizou uma emissão de títulos na terça-feira, 9, alcançando um montante impressionante de US$ 12 bilhões. Este movimento representa a maior emissão do reino desde 2017, e ocorre em meio aos crescentes desafios econômicos enfrentados pelo país na busca por diversificação além do setor petrolífero.

O acordo abrangeu três tipos de títulos, com vencimentos estipulados para 2030, 2034 e 2054. O apetite dos investidores foi notável, com ordens totalizando expressivos US$ 30 bilhões.

Desafios Econômicos e Diversificação

A dívida pública saudita, embora ainda modesta em comparação global, está em trajetória ascendente. Estima-se que alcance 26,9% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2026, em contraste com os 24,8% registrados no ano anterior.

A motivação por trás dessa robusta emissão reside nos esforços do país para financiar uma ambiciosa reforma econômica, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Essa reforma tem como objetivo reduzir a dependência do país em relação ao petróleo. Parte integrante desse plano visionário é a criação da cidade-Estado Neom, um projeto que almeja contar com inovações como carros voadores, dinossauros robôs e até mesmo uma lua artificial gigante.

Desdobramentos Econômicos Futuros

Embora a dívida pública saudita ainda seja gerenciável em comparação com outros países, o aumento previsto representa uma estratégia para angariar fundos e impulsionar as transformações econômicas em curso.

Portanto, o príncipe Mohammed bin Salman lidera a empreitada de reduzir a dependência do país do petróleo, buscando criar uma economia adaptada aos desafios modernos. Afinal, este movimento delineia o compromisso da Arábia Saudita em enfrentar as mudanças globais e garantir um futuro econômico sustentável.

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Ações Chinesas alcançam mínimas devido a tensões com Taiwan e EUA

Nesta segunda-feira, o índice de blue-chips da China atingiu o patamar mais baixo em quase cinco anos, enquanto as ações de Hong Kong registraram uma queda de quase 2%. Assim, esse declínio reflete a crescente desconfiança na economia e o aumento das tensões geopolíticas.

Tensões Geopolíticas e Notícia Regulatória Afetam o Sentimento

O enfraquecimento do sentimento também é atribuído às tensões crescentes com Taiwan e aos recentes desenvolvimentos nas relações entre China e EUA. Além disso, a notícia de que o órgão regulador de valores mobiliários chinês permite que administradores de fundos mútuos vendam mais ações do que compram por dia contribuiu para a queda.

Impacto nos Principais Índices

O índice CSI300, composto pelas maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, encerrou o dia com uma queda de 1,29%, atingindo o menor nível de fechamento desde fevereiro de 2019. O índice de Xangai também caiu 1,42%, atingindo seu ponto mais baixo desde abril de 2022. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve uma redução de 1,88%, influenciado especialmente por ações do setor de tecnologia.

As tensões entre China e Taiwan se intensificaram, com o Ministério da Defesa de Taiwan detectando balões chineses sobrevoando o Estreito de Taiwan. A China, por sua vez, anunciou sanções contra cinco fabricantes militares dos EUA em resposta a vendas recentes de armamentos para Taiwan.

Desempenho em Outras Bolsas da Ásia-Pacífico

Enquanto Tóquio permaneceu fechado, outras bolsas da região também registraram movimentos. O índice KOSPI em Seul teve uma desvalorização de 0,40%, o TAIEX em Taiwan apresentou uma alta de 0,31%, e o índice STRAITS TIMES em Cingapura valorizou-se em 0,09%. Sydney, representado pelo índice S&P/ASX 200, recuou 0,50%.

Portanto, a volatilidade nos mercados asiáticos destaca a sensibilidade do cenário financeiro às tensões geopolíticas e mudanças regulatórias, influenciando diretamente o desempenho das ações.