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Planejamento ou loucura? Eletrobras alonga vencimento de dívida em 5 anos

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A Eletrobras (ELET3; ELET6) anunciou que sua subsidiária controlada, Eletronorte, realizou o alongamento de sua dívida junto ao Bradesco no valor de R$ 583,3 milhões. Com essa medida, o vencimento da dívida foi estendido por mais 5 anos, passando a ser em 2028. A taxa de juros aplicada será de CDI + 2,17% ao ano.

Essa operação de alongamento da dívida permitirá à Eletronorte ajustar suas obrigações financeiras e prazos de pagamento, proporcionando maior flexibilidade no gerenciamento de suas finanças. Ao estender o vencimento da dívida, a subsidiária terá um prazo mais longo para honrar seus compromissos e poderá planejar suas atividades e investimentos de forma mais adequada.

A taxa de juros de CDI + 2,17% ao ano aplicada nessa dívida demonstra as condições financeiras negociadas pela Eletronorte com o Bradesco. Essa taxa está relacionada ao custo do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), um índice de referência para o mercado financeiro, acrescido de um spread de 2,17% ao ano. Essa taxa determinará o valor dos juros a serem pagos pela Eletronorte durante o prazo de vencimento da dívida.

Essa medida financeira faz parte da estratégia da Eletrobras e da Eletronorte para a gestão de suas dívidas e fortalecimento de suas operações. O alongamento da dívida permitirá à Eletronorte uma melhor administração de seu passivo e uma maior estabilidade financeira para continuar suas atividades no setor elétrico.

É importante ressaltar que esse alongamento da dívida está sujeito às condições estabelecidas no acordo entre a Eletronorte e o Bradesco, incluindo o cumprimento das obrigações financeiras e outras cláusulas contratuais. A operação demonstra a busca da empresa por soluções financeiras que sejam vantajosas e adequadas às suas necessidades, visando à sustentabilidade de suas atividades e ao cumprimento de seus compromissos.