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Por água abaixo: após mudança de nome e follow-on duvidoso, ações da Via (VIIA3) derretem 25%

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As ações do Grupo Casas Bahia (VIIA3), enfrentaram uma queda significativa e sucessivos leilões nesta quinta-feira, atingindo uma mínima de R$ 0,76, o que representa uma queda de 31,53%. Essa forte oscilação levou as ações da empresa a passarem por leilões devido à variação máxima permitida.

Essa queda acentuada nas ações da Via está relacionada as mais recentes movimentações de mercado da empresa. O follow-on da companhia, no qual as ações foram emitidas a um preço de R$ 0,80 por ação representam um dos aspectos que traz desconfiança para os investidores nesta quinta-feira. Analistas apontam que a captação resultante do follow-on foi menor do que o esperado. A estimativa inicial era de que a oferta movimentasse R$ 1 bilhão, mas, na realidade, ela gerou R$ 622,919 milhões em recursos.

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Preço Ajustando-se à Precificação

A diferença entre a captação real e a estimada pode estar contribuindo para a forte queda nas ações da Via. Os investidores podem estar reagindo ao fato de que a oferta não atingiu as expectativas iniciais. Como resultado, é esperado que o preço das ações se ajuste para se alinhar mais de perto com o valor da precificação no follow-on.

Atualmente, as ações da Via estão sendo negociadas com uma queda de 27,93%, a R$ 0,80. Esse ajuste no preço das ações é uma resposta natural às dinâmicas do mercado e às percepções dos investidores sobre o valor da empresa.

Detalhes do Follow-On

A empresa, que anteriormente era conhecida como Via Varejo, confirmou que o preço de emissão no follow-on foi de R$ 0,80 por ação, resultando em um montante total de R$ 622.919.426,40 movimentados. Além disso, foi aprovado o aumento efetivo de capital da companhia, com a emissão de 778.649.283 novas ações.

Dos R$ 0,80 por ação, R$ 0,40 será destinado à conta de capital social, totalizando R$ 311.459.713,20 em aumento do capital social. Os R$ 0,40 restantes serão destinados à formação de reserva de capital, em conta de ágio na subscrição de ações, totalizando a mesma quantia de R$ 311.459.713,20 destinada à reserva de capital. Como resultado do aumento de capital com a oferta, o novo capital social da Via será de R$ 5.449.626.427,48, dividido em 2.377.080.572 ações.

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BHIA3

A Via, anteriormente conhecida como Via Varejo e mais recentemente como Via (VIIA3), está mais uma vez em destaque no cenário empresarial brasileiro. Em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta terça-feira (12), os acionistas da empresa aprovaram uma mudança significativa em sua estrutura corporativa. Além de uma segunda mudança de nome em dois anos, a varejista também deu sinal verde para um aumento substancial em seu capital social. Essas decisões prometem redefinir a trajetória da empresa no mercado.

No ano de 2021, a Via Varejo surpreendeu o mercado ao abandonar seu antigo nome e optar por se chamar apenas “Via”. Entretanto, essa identidade efêmera foi agora abandonada, dando lugar a um novo capítulo em sua história: Grupo Casas Bahia. Essa mudança de nome não é apenas uma alteração superficial, mas uma demonstração da estratégia de rebranding da empresa e da consolidação de sua identidade sob uma das marcas mais reconhecidas e confiáveis do varejo nacional.

O novo nome, Grupo Casas Bahia, resgata a tradição e a confiabilidade que a marca Casas Bahia construiu ao longo de décadas no mercado de varejo. Com uma ampla presença em todo o país, a Casas Bahia é sinônimo de qualidade, acessibilidade e inovação em produtos eletrônicos, eletrodomésticos, móveis e muito mais. A adoção desse nome sugere uma estratégia de alinhamento com os valores e a imagem positiva associada à marca, fortalecendo ainda mais a posição da empresa no mercado.

Além da mudança de nome, os acionistas também aprovaram um aumento no capital social da empresa, com a emissão de até 3 bilhões de ações ordinárias (ON). Essa decisão estratégica representa um movimento ousado por parte do Grupo Casas Bahia, que busca reforçar sua posição financeira e sua capacidade de investimento em um mercado cada vez mais competitivo.

Até o momento, o capital social da empresa era de R$ 5,138 bilhões, dividido em 1.598.431.289 de ações. Com o aumento proposto, a empresa poderia potencialmente dobrar seu capital social, alcançando uma cifra substancial de R$ 8,138 bilhões. Esse montante é crucial para permitir que a empresa realize investimentos estratégicos, expansões e inovações que a mantenham competitiva em um mercado em constante evolução.

A decisão de aumentar o capital social é uma estratégia financeira sensata e audaciosa por parte do Grupo Casas Bahia. A captação de recursos adicionais por meio da emissão de novas ações pode ser uma fonte valiosa de financiamento para projetos de expansão, modernização da infraestrutura, aquisições estratégicas ou até mesmo para a fortificação de seu balanço patrimonial. Isso demonstra a confiança dos acionistas na visão e na capacidade de crescimento da empresa em um ambiente econômico desafiador.

O mercado de varejo no Brasil é altamente competitivo e está em constante transformação, com a digitalização e a mudança nas preferências dos consumidores desempenhando um papel fundamental. A mudança de nome para Grupo Casas Bahia sugere que a empresa está focada em se posicionar como um líder indiscutível nesse ambiente dinâmico. O reconhecimento e a confiança que a marca Casas Bahia desfruta junto aos consumidores podem ser um trunfo valioso para a empresa à medida que busca expandir seu alcance e conquistar uma fatia maior do mercado.

No entanto, é importante notar que a mudança de nome e o aumento de capital social são apenas o primeiro passo em uma jornada que requer estratégia, agilidade e adaptação contínua. O Grupo Casas Bahia enfrentará desafios significativos à medida que busca crescer e se diferenciar em um setor altamente competitivo. A capacidade de inovar, atender às necessidades dos consumidores e permanecer relevante será fundamental para o sucesso futuro da empresa.

Em resumo, a decisão dos acionistas da Via (agora Grupo Casas Bahia) de mudar o nome da empresa e aumentar seu capital social é um marco importante em sua trajetória. Essas mudanças refletem uma estratégia ambiciosa para reforçar a presença da empresa no mercado de varejo brasileiro. Resta agora acompanhar de perto como o Grupo Casas Bahia transformará essas decisões em ações concretas que impulsionarão seu crescimento e sucesso nos próximos anos.

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