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Preço do Petróleo desaba com temor de recessão global

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Na quarta-feira, 4 de outubro, o mercado global de petróleo testemunhou a maior queda em mais de um ano do petróleo, que teve um impacto significativo nas finanças e economia mundiais. O recuo do preço do petróleo, especialmente do barril de West Texas Intermediate (WTI), caindo 2,2% em Nova York e sendo cotado a US$ 82,35, gerou uma série de discussões e análises sobre suas causas e consequências.

Influências na queda do preço do Petróleo

Várias razões contribuíram para a drástica queda nos preços do petróleo nesse dia específico:

  1. Aumento da Produção: A produção de petróleo nos Estados Unidos e outros países produtores continuou a crescer, resultando em um excesso de oferta no mercado global. Isso pressionou os preços para baixo, uma vez que a oferta superou a demanda.
  2. Expectativas de Redução na Demanda: As preocupações com uma desaceleração econômica global, exacerbadas pela pandemia de COVID-19, levaram a expectativas de que a demanda por petróleo poderia diminuir. Isso levou os investidores a vender contratos de petróleo, provocando a queda nos preços.
  3. Geopolítica e Reservas Estratégicas: Eventos geopolíticos, como o aumento das tensões entre os Estados Unidos e o Irã, bem como a discussão sobre a liberação de reservas estratégicas de petróleo por governos, afetaram as expectativas de oferta futura.
  4. Variações Cambiais: A valorização do dólar norte-americano em relação a outras moedas desempenhou um papel na queda dos preços do petróleo, já que as commodities geralmente são negociadas em dólares.

A queda nos preços do petróleo pode ajudar a aliviar as pressões inflacionárias em muitos países, uma vez que o petróleo é um componente-chave nos preços dos produtos e serviços.Os preços mais baixos dos combustíveis e da energia podem beneficiar os consumidores, reduzindo os custos de transporte e aquecimento, o que, por sua vez, pode estimular o consumo e o crescimento econômico. Em síntese, países que dependem das receitas do petróleo, especialmente aqueles com altos custos de produção, podem enfrentar desafios econômicos e orçamentários devido à queda nos preços.

Empresas do setor de energia podem enfrentar margens de lucro mais estreitas, o que pode afetar seus investimentos e operações.A volatilidade nos preços do petróleo pode impactar os mercados financeiros, criando incertezas para investidores e instituições financeiras.

Dessa forma, a queda do petróleo em 04 de outubro foi uma clara demonstração da complexidade e mudança dos mercados de commodities. As causas por trás desse declínio abrangem uma série de fatores, desde a produção excessiva até as preocupações econômicas globais. À medida que os preços do petróleo continuam a flutuar, o mercado global permanece atento às implicações econômicas e financeiras que essa queda pode trazer, tanto positivas quanto desafiadoras, enquanto busca entender como elas moldarão o futuro do mercado de petróleo.

Queda do petróleo prejudica Petrobras na Bolsa

As cotações do petróleo sofreram uma queda acentuada, impactando negativamente as empresas petrolíferas. A #PETR4 liderou as perdas com um declínio de 3,97%, sendo cotada a R$ 32,62, seguida por #PETR3 com queda de 3,02% (R$ 35,62) e #RRRP3 com -2,93% (R$ 29,46).

A maior alta do dia no Ibovespa foi registrada por #YDUQ3, com um impressionante ganho de 7,61%, alcançando R$ 20,93. Além disso, outras empresas também apresentaram desempenho positivo, como #CVCB3 (+7,53%; R$ 2,57) e #LWSA3 (+7,19%; R$ 6,26).

Queda do petróleo impacta Petrobras, enquanto bancos e Yduqs se destacam na Bolsa

O mercado acionário brasileiro teve uma sessão marcada por movimentações significativas nesta quarta-feira, com destaque para a forte queda das ações da Petrobras. Assim, a principal causa desse declínio foi a acentuada redução nos preços do petróleo, que afetou diretamente as empresas petrolíferas.

A #PETR4 liderou as perdas, registrando um recuo de 3,97%, cotada a R$ 32,62, seguida por #PETR3, que apresentou queda de 3,02%, sendo negociada a R$ 35,62, e #RRRP3, com um declínio de 2,93% e preço de R$ 29,46. Outras empresas do setor, como #PRIO3 (-2,81%; R$ 43,90) e #RECV3 (-2,77%; R$ 19,33), também enfrentaram desvalorizações.

Por outro lado, o setor bancário teve um desempenho positivo, impulsionado por uma notícia positiva. A informação de que a dedutibilidade do JCP (Juros sobre Capital Próprio) não foi incluída no parecer do projeto de taxação de offshores na Câmara dos Deputados gerou entusiasmo entre os investidores.

O #BBDC4 teve um ganho significativo de 3,38%, alcançando R$ 14,38, #BBDC3 avançou 2,77%, sendo negociada a R$ 12,60, #ITUB4 valorizou 2,29%, atingindo R$ 27,21, #SANB11 ganhou 1,40%, com preço de R$ 26,06, e #BBAS3 subiu 0,75%, cotada a R$ 46,80.

A maior alta do dia no Ibovespa foi protagonizada por #YDUQ3, com um impressionante ganho de 7,61%, atingindo R$ 20,93. Além disso, outras empresas também apresentaram desempenho positivo, como #CVCB3 (+7,53%; R$ 2,57) e #LWSA3 (+7,19%; R$ 6,26).

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