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Privatização da Sabesp pode ser a maior oferta de ações do ano

Segundo informações, a privatização da Sabesp (SBSP3) já caminha para ser a maior oferta de ações do ano. A venda para o investidor, de 17%, já atrai R$ 40 bilhões e, pode ultrapassar os R$ 80 bilhões, bem acima do esperado.

acoes sabesp
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A venda para o investidor, de 17%, já atrai R$ 40 bilhões.

Na segunda-feira (01), o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) e o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas) entraram com uma representação no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) para contestar a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp.

Segundo informações, a privatização da Sabesp (SBSP3) já caminha para ser a maior oferta de ações do ano. A venda para o investidor, de 17%, já atrai R$ 40 bilhões e, pode ultrapassar os R$ 80 bilhões, bem acima do esperado.

“O valor econômico da Sabesp é substancialmente superior ao preço de venda proposto pelo estado de São Paulo. A divergência entre o valor de avaliação e o preço de venda configura uma alienação em preço vil, caracterizando uma potencial lesão ao erário”, diz a peça protocolada ao TCE-SP.

No estudo, o economista André Locatelli calcula que o valor justo por ação da Sabesp seria de R$ 103,90, 44% maior do que o preço de R$ 72 usado como base pelo governo paulista no prospecto da operação.

Serão 03 opções disponíveis:

  • comprar o papel na bolsa;
  • reservar o papel de forma direta, com aporte mínimo de R$ 100;
  • via fundo de ações, com aporte mínimo a R$ 1;

O investidor que quiser reservar o papel via fundos ou forma direta, precisa entrar na sua corretora e escolher a opção oferta de ações.

PERÍODO DE RESERVA DE AÇÕES DA SABESP, EM PRIVATIZAÇÃO

O período de reserva termina no dia 15 de julho, a fixação do preço por ação acontecerá no dia 18 de julho.

A Sabesp anunciou que o período de reserva de suas ações de privatização, começou nesta segunda-feira (01), irá até o dia 15 de julho e a liquidação da oferta será no dia 22 de julho.

Durante este tempo, investidores interessados podem apresentar seus pedidos para adquirirem ações que hoje estão em posse do governo do estado de São Paulo. Para comprar as ações da companhia na oferta de privatização, realizando um pedido de investimento na corretora ou no banco e indicando a quantidade de papéis que desejam comprar. A aplicação mínima é de R$ 100 e a máxima, de R$ 1 milhão.

De acordo com as informações, uma outra opção é investir por meio de fundos disponíveis em algumas corretoras e bancos, chamados de Fundos FIA-Sabesp. Nesse caso, a aplicação mínima é de R$ 1 e a máxima, de R$ 1 milhão, mas eles cobram uma taxa de administração.

A Sabesp informou que na privatização, o governo, que atualmente tem 50,3% das ações da companhia, irá vender até 32% do capital.

O governo irá ofertar 17% das suas ações a empresas, funcionários e investidores pessoas físicas. A perspectiva era que a privatização movimentasse mais de R$ 15 bilhões.

Governo paulista busca compradores para ações da Sabesp

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, iniciou nesta segunda-feira (24), nos Estados Unidos, uma série de encontros com representantes de empresas privadas e de fundos de investimentos para apresentar o modelo da oferta pública de ações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Acomitiva que acompanha o governador é formada pelos secretários de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, e Comunicações, Lais Vita, e cumprirá compromissos em Nova York Iorque e Boston. O grupo irá também ao Reino Unido e a Portugal, na busca de interessados na compra de ações da companhia. 

O governo do estado de São Paulo abriu, na noite de sexta-feira, a oferta pública de ações da companhia de saneamento, última etapa da privatização da empresa. No início do mês, o governo paulista anunciou, contudo, que ficará com 18,3% das ações da companhia. Atualmente, o estado detém 50,3% dos papeis; o restante está na posse de empresas ou pessoas físicas.