Prazo estipulado

Produção na Foz do Amazonas pode começar até 2033, diz CEO da Petrobras

Após licença do Ibama, estatal prevê início da exploração em até oito anos, caso aprovações ambientais avancem sem atrasos.

Produção na Foz do Amazonas pode começar até 2033, diz CEO da Petrobras
  • Licença do Ibama liberou a perfuração; a campanha inicial deve durar cinco meses.
  • Com ANP e licenças subsequentes em dia, a produção pode começar até 2033.
  • Potencial de 5,7 bilhões de barris e US$ 3 bi em investimentos até 2028 na Margem Equatorial.

A Petrobras (PETR4) afirmou que a produção na Foz do Amazonas pode começar até 2033. A previsão depende das próximas aprovações e da eficiência do cronograma.

A companhia já tem licença do Ibama para perfuração exploratória no bloco FZA-M-059, na Margem Equatorial. Agora, a estatal inicia a campanha para confirmar viabilidade econômica.

Etapas e prazos: do poço ao primeiro óleo

Primeiro, a Petrobras perfura o poço exploratório, com duração estimada de cinco meses. Assim, a empresa coleta dados geológicos e mede o potencial do reservatório.

Depois, se houver viabilidade comercial, a companhia elabora o Plano de Desenvolvimento. Em seguida, a ANP analisa e aprova o documento técnico.

Por fim, a estatal executa o projeto e obtém as licenças específicas para cada fase. Desse modo, a rota completa pode levar sete a oito anos.

Onde e como: segurança, logística e ambiente

O ponto de perfuração fica a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa do Amapá, em águas profundas. A sonda já se posiciona na locação do poço.

Além disso, a Petrobras reforça procedimentos ambientais e monitoramento contínuo. Segundo a direção, a operação prioriza segurança e qualidade técnica.

Enquanto isso, equipes preparam suprimentos, embarcações e contingências. Assim, a logística sustenta a campanha sem interrupções operacionais.

Potencial e impacto: reservas, investimentos e agenda

Relatórios apontam potencial de 5,7 bilhões de barris na Foz do Amazonas. Se confirmado, o volume elevaria as reservas brasileiras de forma relevante.

Paralelamente, a Petrobras planeja investir mais de US$ 3 bilhões até 2028 na Margem Equatorial. O programa prevê a perfuração de 16 poços no período.

Portanto, o projeto pode gerar empregos, ampliar receita futura e fortalecer a soberania energética. Ainda assim, tudo depende de licenças, resultados geológicos e execução.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.