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Projeto TON, ligado ao Telegram, mira expansão nos EUA

O projeto The Open Network (TON), vinculado ao Telegram, planeja expandir suas operações nos Estados Unidos, aproveitando o ambiente regulatório potencialmente mais favorável sob a administração Trump.

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O projeto The Open Network (TON), blockchain inicialmente desenvolvida pelos criadores do Telegram, está mirando o crescimento nos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. A TON Foundation confirmou ao Cointelegraph que os EUA se tornarão um mercado-chave para o projeto, com a expansão liderada por Manuel Stotz, recém-nomeado presidente e membro do conselho da fundação.

Stotz, um investidor de destaque no mercado de ativos digitais e fundador da Kingsway Capital Partners, substitui Steve Yun na presidência da TON Foundation. Ele expressou otimismo com o potencial dos EUA como um hub de criptomoedas, destacando o tamanho e a importância do mercado financeiro americano.

O TON, originalmente chamado “Telegram Open Network”, foi idealizado pelos cofundadores do Telegram, Pavel e Nikolai Durov, que levantaram US$ 1,7 bilhão em 2018. No entanto, o Telegram foi forçado a abandonar o projeto em 2020 após uma batalha legal com a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) sobre o token Gram.

Com o código do TON disponível no GitHub, desenvolvedores independentes e comunidades continuaram a desenvolver o projeto. A TON Foundation, estabelecida na Suíça em 2023, é uma organização sem fins lucrativos financiada pela comunidade.

Apesar do distanciamento formal do Telegram, o TON e o Toncoin (TON) se integraram ao aplicativo de mensagens. O CEO do Telegram, Durov, tem demonstrado apoio à blockchain TON, e o aplicativo oferece suporte à criptomoeda e a implementações relacionadas.

Telegram atinge lucratividade pela primeira vez na história

Vale ressaltar que no final do ano passado o aplicativo de comunicação finalmente bateu uma meta esperada por anos. A empresa obteve uma receita total superior a 1 bilhão de dólares em 2024, encerrando o ano com mais de 500 milhões em reservas de caixa.

Os principais contribuintes incluem o plano premium, que já acumula 12 milhões de assinantes, e a quitação de uma “parte significativa” da dívida de 2 bilhões de dólares, segundo o CEO Pavel Durov.