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Promessas de Lula poderão custar até 3% do PIB, segundo SPX Capital

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De acordo com a avaliação da gestora SPX Capital, o novo governo do Brasil terá um grande desafio pela frente. Isso porque precisará equilibrar as contas fiscais com cautela diante do atual cenário mundial.

Além disso, a SPX também afirmou, em sua de desempenho referente a outubro, a estimativa de que as promessas do PT irá custar cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) ao ano para os cofres públicos.

“Essas promessas, somadas às medidas fiscais estimulativas anunciadas pelo governo Bolsonaro ao longo de 2022, em um contexto de forte desaceleração global, tornam necessária a discussão de um novo arcabouço fiscal crível que consiga estabilizar a dívida pública no longo prazo.”

Afirmou o gestor Ylan Adler, em relatório.

Além disso, Adler expressa a expetativa de que a equipe entenda que a eleição ocorreu com a ajuda do centro-esquerda. Assim, espera-se que o movimento se inicie em direção ao centro, através da indicação de bons nomes para a equipe do novo governo.

Primeiros nomes do gabinete de transição são anunciados por Geraldo Alckmin

Nesta terça-feira (8), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou os primeiros nomes do gabinete de transição do governo. De acordo com o comunicado, os economistas Persio Arida, Guilherme Melo, André Lara Resende e Nelson Barbosa já estão confirmados para participação da equipe.

Além disso, O ex Ministro da Fazenda Guido Mantega também se encontra na lista, mas ainda não teve o seu papel definido na equipe.

Alckmin também anunciou Simone Tebet como integrante do setor de assistência social. Além dela, também integrarão a equipe a economista Tereza Campelo, a assistente social Márcia Lopes e o deputado estadual de Minas Gerais André Quintão.

O trabalho do gabinete de transição terá duração de 50 dias. Assim, o seu objetivo será estruturar as primeiras pautas e políticas do novo governo para 2023.

De acordo com Geraldo Alckmin, a prioridade será o setor social, através da manutenção do Bolsa Família. Além disso, outra prioridade será manter os serviços de saúde e infraestrutura em pleno funcionamento.

Alckmin trabalhará como coordenador-geral e terá como coordenador executivo o ex-deputado Floriano Pesaro. Enquanto isso, Aloysio Mercadante será coordenador dos grupos técnicos e Gleisi Hoffmann, deputada e presidente do PT, se responsabilizará pela articulação política.