
Segundo reportagem do blog Sonar – A Escuta das Redes, do jornal O Globo, uma rede de contas automatizadas — com comportamento típico de robôs — reagiu em massa aos “tarifaços” propostos por Trump, impulsionando mensagens críticas tanto ao ex‑presidente dos EUA quanto ao bolsonarismo aqui no Brasil. Esses perfis publicaram com frequência impressionante — chegando a interações a cada 1,4 segundos — o que sugere coordenação robótica para amplificar narrativas de esquerda.
O que é esse “tarifaço” de Trump?
A tática vem de uma ameaça de Trump de impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros. A medida foi alvo de críticas em redes como o X (ex‑Twitter), onde uma reação acelerada parece ter sido impulsionada por bots para maximizar o alcance das mensagens contrárias.
Como essas contas operam?
Perfis com comportamento de bot têm seus sinais claros: alta frequência de postagens (cada ~1,4s) e muita atividade automática sem interação humana real. O uso de redes coordenadas para amplificar mensagens políticas não é inédito — práticas como “astroturfing” e “propaganda computacional” têm sido observadas em campanhas no Brasil e globais, como o México e em eleições anteriores nos EUA.
Impacto e riscos
Esse fenômeno levanta preocupações sérias:
- Amplificação artificial — bots infundem uma sensação falsa de urgência e adesão.
- Polarização digital — grupos políticos podem ser impulsionados de maneira desproporcional.
- Desinformação e escuta seletiva — narrativas são impulsionadas sem debate qualificado, confundindo algoritmos e usuários.
Pesquisas acadêmicas confirmam que bots atuam com frequência para espalhar conteúdos de baixa credibilidade e inflamar visões extremistas.
PT, Bolsonaro e a esquerda digital
A matéria aponta que essa rede de bots não atacou apenas Trump, mas também potencializou discursos contrários a Bolsonaro, sugerindo uma estratégia coordenada para influir no debate público e nas redes de ambas as bandeiras. Ainda que a filiação exata dessa rede não esteja detalhada, a ação — que beneficia narrativas de esquerda — já acendeu alertas sobre manipulação das redes.
Sejam nas eleições, nas tarifas, ou na imagem de líderes, a guerra cibernética política continua acelerada — e exige vigilância ativa, transparência das plataformas e regulamentação eficaz.
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