A carteira mensal do Santander é voltada para investidores que buscam empresas de médio e grande porte com grande potencial de lucros, sem se desvencilhar da composição setorial do Ibovespa.
Após o dólar registrar patamares recordes durante as últimas semanas, algumas empresas ganharam ainda mais espaço nas recomendações do Banco Santander.
Para o mês de Julho, o Santander excluiu somente o BTG Pactual (BPAC11), incluiu o Itaú Unibanco (ITUB4) e permaneceu com: Cyrela (CYRE3), Grupo Mateus (GMAT3), Raia Drogasil (RADL3) e Telefônica Brasil (VIVT3).
No mês de junho, a carteira teve um desempenho positivo de 0,97%, ante avanço de 1,50% do Ibovespa (IBOV), seu índice de referência.
De acordo com informações, a carteira mensal do Santander é voltada para investidores que buscam empresas de médio e grande porte com grande potencial de lucros, sem se desvencilhar da composição setorial do Ibovespa.
Confira as ações recomendadas para o mês de Julho:
Dólar atinge R$ 5,70 e se aproxima de recorde da pandemia
Nesta terça-feira (02), após o dólar ter registrado uma alta de 0,80% no dia e ultrapassar uma máxima de R$ 5,70, o dólar a vista fechou com uma alta de 0,22%, a R$ 5,665.
De acordo com informações, as negociações do dia de hoje foram extremamente altas, com a moeda abrindo em queda e logo no início dar uma reviravolta e alcançar uma alta após novas críticas do presidente Lula ao Banco Central e a promessa de que o governo discutirá medidas para o câmbio.
Cotação do dólar
O dólar comercial fechou em alta de 0,22%, a R$ 5,665 na compra e R$ 5,665 na venda, mas chegou a bater R$ 5,701 na máxima intradia. Na B3, o contrato de dólar futuro para agosto fechou quase no zero a zero, com ligeira alta de 0,04%, a 5,677 pontos.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,665
- Venda: R$ 5,665
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,716
- Venda: R$ 5,896
Haddad não baixará IOF para segurar alta
O governo não pretende reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o câmbio para segurar a alta do dólar, disse nesta terça-feira (2), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele afirmou que uma comunicação melhor sobre o arcabouço fiscal e a autonomia do Banco Central (BC) significa a principal ação necessária para conter a desvalorização do real.
“Não sei de onde saiu esse rumor [do IOF]. Aqui na Fazenda, estamos trabalhando uma agenda eminentemente fiscal com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] para apresentar a ele propostas para cumprimento do arcabouço em 2024, 2025 e 2026. Eu acredito que o melhor a fazer é acertar a comunicação, tanto em relação à autonomia do Banco Central, como o presidente fez hoje de manhã, quanto em relação ao arcabouço fiscal”, declarou o ministro após reunião com deputados para discutir a regulamentação da reforma tributária.
Após fechar a segunda-feira (1º) a R$ 5,65, o dólar continuou a subir nesta terça-feira (2). A cotação abriu em pequena baixa, caindo para R$ 5,63 nos primeiros minutos de negociação, mas chegou a R$ 5,70 por volta das 16h.
Rigidez do arcabouço fiscal
Haddad reiterou a necessidade de melhoria na comunicação.
“Não vejo nada fora disso, autonomia do Banco Central e rigidez do arcabouço fiscal. É isso que vai tranquilizar as pessoas. Uma atenção mais em comunicação do que de outra coisa”, argumentou.
Atualmente, quem faz qualquer operação cambial – como compra no cartão no exterior – paga 4,38% de IOF. Para compra de moeda estrangeira em espécie, a taxação é de 1,1% e deve ser zerada em 2028.
Até 2022, incidiam 6% de IOF sobre empréstimos de até 180 dias, mas a taxa foi zerada naquele ano. O Brasil está diminuindo a tributação sobre o câmbio como compromisso para o país entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Haddad reiterou que se encontrará nesta quarta-feira (3) com o presidente Lula para tentar avançar em um plano de revisão de gastos e de cortes de despesas. Segundo o ministro, o presidente está preocupado com a alta da moeda norte-americana.