
A Uber alcançou um marco no Brasil, tornando o país o líder mundial em número de motoristas e viagens. Com 1,4 milhão de motoristas cadastrados, o Brasil ultrapassou todas as demais nações, consolidando-se como o maior mercado da Big Tech. Esse crescimento reflete a busca de muitos brasileiros por uma fonte de renda flexível, especialmente em um cenário de instabilidade econômica e alto desemprego.
Mas, afinal, quanto ganha um motorista de aplicativo ao trabalhar oito horas por dia? Os valores variam conforme a cidade, a demanda, o horário e os custos operacionais. Em São Paulo, motoristas podem faturar cerca de R$ 566,96, enquanto no Rio de Janeiro a média fica em torno de R$ 489,62. Já em Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília, os ganhos giram em torno de R$ 526,60, R$ 503,45 e R$ 386,73, respectivamente, segundo um levantamento realizado pela fintech GigU, anteriormente conhecido como StopClub
Apesar do alto número de motoristas, a rentabilidade ainda é um desafio. Custos com combustível, manutenção do veículo, taxas da plataforma e impostos reduzem significativamente os ganhos líquidos. Muitos motoristas relatam a necessidade de jornadas superiores a oito horas para obter um rendimento satisfatório, além de enfrentar longos períodos de espera entre corridas.
“O que vemos é que muitos trabalham em jornadas extensas para aumentar seus ganhos, mas acabam impactados pelo desgaste físico e emocional, além dos altos custos de operação. Certamente, é uma jornada de trabalho que exige bastante, mas a autonomia e a rentabilidade, que supera algumas ocupações tradicionais, acabam sendo um grande atrativo”, diz Luiz Gustavo Neves, co-fundador e CEO da fintech.
A GigU, anteriormente conhecida como StopClub, é uma fintech social criada em 2017 com o objetivo de apoiar motoristas de aplicativos por meio de ferramentas colaborativas que auxiliam nos desafios diários. Atualmente, mais de 250 mil motoristas e entregadores utilizam a plataforma para otimizar seus ganhos e melhorar suas condições de trabalho.
Se houver interesse na pauta, é só nos informar, e faremos a ponte com o executivo para entrevistas.