Os resultados preliminares mostram que a companhia encerrou a safra 202324 com moagem recorde de cana-de-açúcar, de 84,2 milhões de toneladas.
Na manhã desta terça-feira (23), a Raízen, empresa integrada de energia de origem brasileira com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, divulgou a sua prévia operacional do quarto trimestre do ano-safra 2023/24.
Os resultados relataram que a companhia encerrou a safra 2023/24 com sua moagem recorde de cana-de-açúcar, em 84,2 milhões de toneladas, uma alta de 15% na comparação anual. Além disso, a empresa registrou uma queda em sua produtividade agrícola, com ATR (Açúcar Total Recuperável) de 110 kg/ton e 131 kg/ton na comparação anual e trimestral, para 107 kg/ton no 4T/23’24, refletindo o mix de cana de fim de safra.
A produção de etanol da segunda geração (E2G) teve um total de 10,8 mil m3 no quarto trimestre de 2023/24, de 4,9 mil m3 e 8,9 mil m3 no mesmo intervalo de 2022’23 e no terceiro trimestre da mesma safra. Já no segmento de mobilidade, a empresa reportou uma estimativa de volume comercializado no Brasil para um intervalo entre 6,550-6,700 milhões de m3 no 4T/23-24, de 6,637 milhões de m3 no mesmo intervalo do ano-safra anterior e 7,132 milhões de m3 no terceiro trimestre. “Patamar de rentabilidade similar ao dos últimos trimestres (2T e 3T 2324), com foco na base de clientes contratados e assertividade na gestão de suprimentos”, explicou a empresa, em seu relatório.
O que esperar da Raízen na Safra do 3T23?
A Raízen, uma das principais empresas no setor de energia e bioenergia do Brasil, está prestes a divulgar seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre da safra 2023/2024 (3T24). As expectativas do mercado, em especial as projeções feitas pelo Bank of America (BofA), indicam números sólidos para a companhia, refletindo a eficiência operacional e a capacidade de adaptação da empresa diante de um cenário volátil.
O BofA prevê que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Raízen atinja a marca de R$ 4 bilhões, o que representaria um aumento expressivo de 35% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é atribuído principalmente ao desempenho robusto do segmento de Mobilidade da empresa, um setor estratégico que tem demonstrado resiliência e adaptabilidade frente às oscilações do mercado.