- Raízen informa sobre alteração de participação societária relevante;
- De acordo com a companhia, a gestora Baillie Gifford diminuiu sua posição na companhia;
- Agora, a asset, que possuía 10,3% das ações da Raízen, possui 7,62%.
Ontem à noite a Raízen (RAIZ4) informou que recebeu uma correspondência da Baillie Gifford, sobre alteração de participação relevante. De acordo com a asset, em função de movimentações resultantes da recente aquisição da Biosev, sua posição agora corresponde a 7,62% do total de ações preferenciais da companhia.
“Trata-se de um investimento minoritário que não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia. Atualmente, a Baillie Gifford não pretende adquirir, em nome de seus clientes, quaisquer ações preferenciais adicionais de emissão da Companhia com a intenção de adquirir o controle da Companhia.”
disse a asset Baillie Gifford na correspondência à Raízen.
Dessa forma, a asset diminuiu sua participação na joint venture da Cosan (CSAN3) com a Shell. De acordo com a Raízen, a asset possuía 10,3% de suas ações preferenciais anteriormente.
O segundo trimestre da Raízen
O tempo seco pode ter afetado negativamente a produtividade da Raízen, que atua no setor de açúcar e etanol, contudo, os preços mais elevados dos produtos durante o 1º trimestre da safra 21/22 levantaram os resultados da companhia.
Durante o segundo trimestre a companhia somou um lucro líquido de R$ 809,5 milhões. Isto é, conseguindo reverter o prejuízo de R$ 412,4 milhões do mesmo período do ano passado.
Além disso, o volume de vendas do açúcar mais que dobrou no período, indo de 738 mil toneladas para 1.641 mil toneladas. E, para melhorar a situação, o preço médio do açúcar chegou a R$ 1.822 por tonelada, crescimento de 24% na base anual. Assim sendo, a geração de caixa da Raízen (EBITDA ajustado) somou R$ 1,766 bilhão no período. Isto é, um crescimento de 1.129% ante os R$ 143,6 milhões do mesmo período do ano passado.