Expectativa

Redução de preços de alimentos é esperada com recorde na Safra agrícola e queda do dólar, diz Alckmin

Expectativa é que safra recorde e queda do dólar aliviem pressão sobre os preços dos alimentos

Redução de preços de alimentos é esperada com recorde na Safra agrícola e queda do dólar, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou hoje que a combinação de uma safra agrícola recorde e a recente desvalorização do dólar frente ao real promete impactar positivamente os preços dos alimentos neste ano. Em declaração durante evento na UGT em São Paulo, Alckmin enfatizou que “outros estudos” estão em andamento pelo governo para fortalecer esses efeitos.

“A safra recorde deste ano aliviará a pressão sobre os preços, compensando as perdas causadas pela seca intensa de 2024”, observou Alckmin, ressaltando que a produção agrícola robusta reduzirá custos em diversos segmentos da cadeia alimentar.

Ele apontou também para a influência direta do câmbio, mencionando que a redução do dólar já demonstra impactos positivos nos custos de insumos como fertilizantes e combustíveis.

Além desses pontos, Alckmin mencionou iniciativas adicionais do governo para mitigar os custos dos alimentos. Ele destacou os estoques reguladores mantidos pela Conab, que ajudam a estabilizar os preços em momentos de volatilidade do mercado, e a recente desoneração da cesta básica, aprovada como parte da reforma tributária.

Anteriormente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou planos do governo de ajustar as alíquotas de importação para produtos alimentícios que apresentem preços internos superiores aos praticados no mercado internacional. “Estamos preparados para atuar imediatamente para reduzir essas disparidades”, afirmou Costa, reforçando o compromisso do governo em promover a estabilidade econômica e o acesso a alimentos a preços mais acessíveis para a população brasileira.

As declarações de Alckmin e Costa refletem uma estratégia coordenada do governo federal para enfrentar os desafios econômicos atuais, focando especialmente na inflação de alimentos, que tem sido uma preocupação central na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe esta semana.