- Fechamento do Dólar: Queda significativa, fechando a R$ 5,1687, o menor nível em mais de uma semana.
- Influências Externas: Melhora no apetite por risco global e estabilidade geopolítica, especialmente entre Irã e Israel.
- Impacto das Ações da Petrobras: Avanço positivo impulsionado pela liberação parcial de dividendos extraordinários.
- Fluxo Comercial e Mercado Futuro: Entrada de fluxo comercial e redução de posições defensivas por estrangeiros.
- Política Monetária:
- Roberto Campos Neto indica possibilidade de corte moderado na taxa Selic, com nova projeção de 10% ao fim do ciclo de redução.
- Banco Central intervém no câmbio apenas para corrigir distorções de mercado.
- Cenário Político Nacional: Sessão conjunta do Congresso marcada para avaliar vetos presidenciais, incluindo emendas da LOA de 2024.
- Desempenho Internacional do Dólar: Leve queda do índice DXY, mas valorização frente a moedas de mercados emergentes como o peso mexicano e o rand sul-africano.
O dólar à vista registra queda nesta segunda-feira (22), fechando o dia cotado a R$ 5,1687, o valor mais baixo em mais de uma semana, em meio a um cenário de apetite global por risco e ganhos robustos das ações da Petrobras. A moeda norte-americana, que alcançou R$ 5,2181 na máxima do dia, desacelera após dois pregões consecutivos de declínio, mas ainda acumula alta de 3,06% no mês e de 6,50% no ano.
O aumento do interesse por ativos de risco no exterior e a estabilidade geopolítica, particularmente pela ausência de novos confrontos entre Irã e Israel, contribuem para a valorização do real. Além disso, a liberação parcial de dividendos extraordinários pela Petrobras impulsiona positivamente o mercado.
Investidores também reagem a um fluxo comercial favorável e ao desmonte contínuo de posições defensivas por parte de estrangeiros no mercado futuro. A expectativa de um ajuste mais moderado na taxa Selic, sinalizada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também favorece o fortalecimento do real. Neste contexto, o JP Morgan ajusta a projeção da Selic para o fim do ciclo de redução de 9,5% para 10%.
Em declarações recentes, Campos Neto destaca que o Banco Central intervém no mercado de câmbio somente para corrigir distorções, sem influenciar a taxa de câmbio que reflete alterações nos fundamentos econômicos. “Caso percebamos que o risco se agrava, o câmbio naturalmente responderá”, afirma o presidente.
A nível político, o foco se volta para o Congresso Nacional, onde está prevista para a próxima quarta-feira uma sessão conjunta para deliberar sobre vetos do presidente Lula, incluindo o veto a R$ 5,6 bilhões em emendas da Lei Orçamentária Anual de 2024. Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, comunica que desentendimentos recentes com o presidente da Câmara, Arthur Lira, foram superados.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a seis divisas importantes, opera em leve queda. Contudo, a moeda americana se valoriza frente a divisas de economias emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
A combinação destes elementos locais e globais influencia diretamente a dinâmica do dólar no mercado financeiro, delineando um panorama de cautela e otimismo moderado entre os investidores.
Confira o fechamento desta segunda-feira 22, de abril de 2024:
Mais negociadas
MGLU3.SA | -0,65% | R$ 1,53 |
PETZ3.SA | +11,25% | R$ 5,34 |
PETR4.SA | +2,39% | R$ 41,50 |
HAPV3.SA | +1,11% | R$ 3,64 |
PCAR3.SA | +0,4% | R$ 2,48 |
Maiores Altas
PETZ.3SA | +11,25% | R$ 5,34 |
CVCB3.SA | +10,94% | R$ 2,13 |
QUAL3.SA | +10,2% | R$ 1,62 |
RAIZ4.SA | +3,31% | R$ 3,12 |
SOMA3.SA | +3,28% | R$ 6,29 |
Maiores Baixas
RECV3.SA | -2,84% | R$ 20,55 |
KLBN11.SA | -2,15% | R$ 24,09 |
SBSP3.SA | -2,01% | R$ 82,79 |
CMIN3.SA | -1,89% | R$ 5,20 |
JHSF3.SA | -1,87% | R$ 4,20 |