A Rumo (RAIL3) informou que foi emitida a Licença de Instalação que autoriza a companhia a iniciar os primeiros 8,6 km do Projeto de Extensão – Lucas do Rio Verde e Cuiabá.
Assim sendo, o projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual.
Diante disso, a construção da ferrovia prevê 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá. Isto é, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).
Por fim, a nota diz que a empresa manterá acionistas e o mercado em geral informados sobre a evolução deste assunto, nos termos da regulamentação do mercado de capitais.
Rumo (RAIL3): empresa registra prejuízo de R$ 68 milhões no 1º trimestre de 2022
A Rumo (RAIL3) registrou prejuízo líquido de R$ 68 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22). Isto é, revertendo lucro de R$ 175 milhões obtido no mesmo trimestre de 2021.
Segundo a companhia, o desempenho foi impactado negativamente pela alta dos juros no resultado financeiro. Além disso, o aumento nas despesas com depreciação, decorrentes dos maiores investimentos em terminais, material rodante e via permanente também influenciou.
Nesse sentido, o volume transportado pela Rumo no 1T22 foi de 18,1 bilhões de TKU. Isto é, 30,5% acima do 1T21, em razão da safra antecipada de soja e dos ganhos operacionais. Ou seja, que permitiram uma maior capacidade no período.
Ademais, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 20,4% no 1T22. Ou seja, totalizando R$ 1,002 bilhão.
Já a margem Ebitda ajustado atingiu 45,4% no período. Isto é, baixa de 2,3 p.p. frente a margem registrada em 1T21.
Ademais, a receita líquida somou R$ 2,206 bilhões entre janeiro e março deste ano. Ou seja, alta de 1% na comparação com igual etapa de 2021.
Mais detalhes sobre o resultado da empresa
Em relação ao lucro bruto, este totalizou R$ 632 milhões nos três primeiros meses de 2022. Isto é, um incremento de 19,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Assim sendo, a margem bruta foi de 28,6% no 1T22. Ou seja, um baixa de 1,5 p.p. na comparação anual.
Em relação as despesas comerciais, gerais e administrativas, estas somaram R$ 107 milhões no 1T22. Isto é, uma redução de 1,4% na comparação com mesmo período de 2021.
Assim, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 9,6 bilhões no final de março de 2022. Ou seja, crescimento de 2,2% em relação ao quarto trimestre de 2021.
Logo, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,7 vezes em março/22. Isto é, queda de 0,1 vez em relação a dezembro de 2021.