Na sessão desta quinta-feira (4), as ações da B3 sobem 2,31%, cotadas a R$ 11,97.
O Santander elevou a recomendação da B3 (B3SA3) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), e aponta como principal motivo o fato da ação ter caído cerca de 20% no acumulado do ano, sendo negociada atualmente perto do piso mínimo.
O banco considera que a companhia, operadora da bolsa brasileira, tem mais potencial agora de alta do que risco de queda. Além disso, o Santander vê a aproximação da taxa Selic perto de um dígito (a última queda levou o índice para 10,25%), o que tornará mais atrativo o investimento na bolsa.
As taxas de mercado para dezembro 2024 estão fixadas em 9,75%. O Santander é mais otimista é vê uma Selic no final do ano de 8,50%.
Em outra vertente, os analistas do Santander afirmam que em recentes interações com investidores estrangeiros identificaram um clima mais construtivo em relação às ações brasileiras.
Eles avaliam que, assim que o fluxo do exterior chegar ao Brasil, a B3 poderá ser o veículo de investimentos no país, pelo fato de alguns investidores enxergarem a bolsa brasileira como uma espécie de ETF local, além de ser uma ação de alta liquidez.
Em uma publicação do E-Investidor, os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios ressaltaram que, de acordo com suas recentes interações com investidores estrangeiros, observaram um clima mais favorável em relação às ações brasileiras.
“Acreditamos que quando e se o fluxo estrangeiro chegar ao Brasil (para nós, mais uma questão de ‘quando’ do que de ‘se’), a B3 poderia ser um veículo para esses investimentos porque alguns investidores veem a B3 como uma proxy do ETF brasileiro, além de ser uma ação de alta liquidez e uma empresa de alta qualidade”,
Afirmaram os Analistas do Santander
O banco Santander estabeleceu um preço-alvo para as ações da B3 em R$ 15, indicando um considerável potencial de valorização de 28% em relação ao fechamento do mercado na quarta-feira (3) e mantendo-se também para a quinta-feira.