A Securities and Exchange Commission (SEC), disse que a mineradora brasileira Vale (VALE3) violou as leis de valores mobiliários. Isto é, de acordo com a SEC, isso ocorreu ao fazer divulgações falsas e enganosas sobre a segurança de suas barragens. Ou seja, antes de um desastre de 2019 que matou 270 pessoas em Brumadinho (MG).
Diante disso, desde 2016, a Vale manipulou auditorias de segurança de barragens. Além disso, também obteve certificados de estabilidade fraudulentos e enganou governos locais, comunidades e investidores com suas divulgações ambientais, sociais e de governança (ESG), disse a SEC.
Assim sendo, a comissão reguladora de mercados dos EUA também alegou que a Vale sabia por anos que a barragem de Brumadinho, construída para conter subprodutos potencialmente tóxicos das operações de mineração, não atendia aos padrões internacionalmente reconhecidos de segurança de barragens.
Vale (VALE3) aprova programa de recompra de ações estimado em R$ 41 bilhões
A mineradora Vale (VALE3) realizou importante comunicado junto ao mercado e aos seus acionistas. Isto é, a empresa informou há pouco que aprovou um novo programa de recompra de ações estimado em um montante de R$ 41 bilhões. Desse modo, ao todo, a companhia poderá adquirir na bolsa 500 milhões de papéis de sua emissão. Isto é, o equivalente a 10% do total em circulação, ao longo dos próximos 18 meses.
Segundo a companhia, no programa de recompra vigente, que permitira a aquisição de 200 milhões de papéis, 168 milhões foram adquiridos.
Desse modo, quando fazem recompra de ações, as empresas dão uma sinalização ao mercado de que suas ações estão “baratas”, e que esse é um bom uso do caixa disponível.
Além disso, com menos papéis em circulação, medidas como lucro por ação ou dividendo por ação costumam aumentar.
Dessa forma, a recompra serve como uma maneira complementar de distribuir dinheiro aos acionistas.
Assim sendo, em 2021, a Vale destinou R$ 66 bilhões do seu lucro para dividendos e juros sobre capital e outros R$ 29 bilhões para recompra de ações.
“Guiados pela nossa disciplina na alocação de capital, consideramos que a recompra de nossas ações seja um dos melhores investimentos disponíveis para a companhia”,
disse a empresa, em comunicado em que tratou da aprovação da recompra pelo conselho de administração