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Startups trocam EUA por Brasil na realização de IPO’s

Recentemente, algumas startups e empresas de tecnologia brasileiras anunciaram planos de captação via IPO, no entanto a novidade é a mudança de foco dos EUA para Brasil.

imagem padrao gdi
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Recentemente, algumas startups e empresas de tecnologia brasileiras anunciaram planos de captação via IPO, no entanto a novidade é a mudança de foco dos EUA para Brasil.

Nesse sentido, algumas empresas como o site de comércio eletrônico Enjoei, o e-commerce Wine e o site de cupons de desconto e cashback Méliuz já possuem estreias programadas, por exemplo. Conforme documentos das companhias, a Enjoei estreia dia 29 de outubro, a Méliuz dia 05 e o e-commerce Wine dia 06 de novembro.

Além disso, as ofertas iniciais de ações (IPO) desses startups podem chegar a mais de R$ 3,5 bilhões no mercado, sendo um valor considerável no Brasil.

Ao mesmo tempo, os investidores terão seu comportamento observado para investimentos em empresas com perfil de receitas pequenas, até prejuízos, porém de crescimento acelerado.

Por outro lado, as companhias testam a tese de que empresas de tecnologia não são bem avaliadas em caso de IPO’s nacionais.

Inclusive, o IPO da empresa de TI Locaweb (LWSA3) foi um caso que contribuiu para quebra desse estigma, por exemplo. Nesse caso, a companhia fez um IPO de R$ 1,4 bilhão, ao mesmo tempo que fez estreia de R$ 2,6 bilhões de valor de mercado.

Por causa do resultado positivo da companhia, as empresas consideraram melhor a captação pelo mercado nacional como alternativa dessa maneira.

Ainda assim, o número de empresas de tecnologia conta com as empresas TOTVS (TOTS3), Linx (LINX3), Sinqia (SQIA3) e B2W (BTOW3). Portanto, um número pequeno listado na B3 comparado ao total existente no mercado.

Por último, os investidores podem ter ainda mais opções com a plataforma de aluguel Housi e a Mosaico, dona do site Buscapé, que abriram pedido de registro, todavia estão sem datas definidas.

IPO de Startups chegando e tradicionais saindo

Enquanto as startups e empresas de tecnologia entram na B3, algumas grandes companhias de outros setores mais tradicionais cancelaram sua IPO.

Nesse grupo, figuram empresas como Caixa Seguridade, Havan e Compass, subsidiária da Cosan (CSAN3), por exemplo.

Embora cada uma tenha seu contexto, em aspectos gerais, as condições voláteis do mercado fizeram com que as companhias parassem com o processo.