
Clima de terror no Supremo
Segundo o jornal O Globo, um político influente, com acesso direto aos bastidores do Supremo Tribunal Federal, revelou que ministros da Corte estão “apavorados” com a possibilidade de entrarem na mira da Lei Magnitsky — legislação dos Estados Unidos que permite sancionar estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.
O alerta ganhou força após a inclusão de Alexandre de Moraes na lista de sanções em 30 de julho. A medida congelou bens nos EUA, restringiu o uso de cartões internacionais e pode dificultar operações bancárias globais. Mais do que um golpe financeiro, o episódio representa um duro abalo à imagem e à autoridade do ministro.
Corrida para evitar a retaliação
Segundo relatos, alguns ministros buscaram canais informais para entender até onde a pressão americana pode chegar. Foram feitas tentativas de contato com políticos, acadêmicos e até autoridades diplomáticas, mas o retorno foi considerado decepcionante:
“Poucos no Brasil têm real influência sobre decisões que partem de Washington”.
A sensação é de que, se novas sanções forem aplicadas, não haverá como contornar os efeitos — nem no plano financeiro, nem no simbólico.
Brasil vive onda de restrições à liberdade
O temor das sanções se soma a um cenário doméstico marcado por debates sobre censura e cerceamento de direitos. Casos recentes, como a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e a condenação do humorista Léo Lins a mais de oito anos de prisão por piadas consideradas ofensivas, reacenderam discussões sobre os limites da liberdade de expressão.
Medidas do STF contra redes sociais, veículos de imprensa e figuras públicas têm sido vistas por críticos como excessos que colocam o país em rota de colisão com princípios democráticos.
Pergunta que ecoa em Brasília: Quem será o próximo ministro na mira da lista Magnitsky?