Dinheiro sem fim

Tesla (TSLA34) abre caminho para Elon Musk se tornar o primeiro trilionário do mundo

Novo pacote bilionário pode elevar fortuna do CEO em quase US$ 1 trilhão.

Tesla (TSLA34) abre caminho para Elon Musk se tornar o primeiro trilionário do mundo
  • Plano bilionário pode tornar Elon Musk o primeiro trilionário da história
  • Tesla precisa atingir valor de mercado de US$ 8,5 trilhões para liberar pacote
  • Metas incluem táxis autônomos, robôs humanoides e lucro de US$ 400 bilhões

O conselho da Tesla (TSLA34) propôs um novo pacote de remuneração para Elon Musk que, se aprovado pelos acionistas, pode transformá-lo no primeiro trilionário do mundo. O plano prevê que Musk receba ações da companhia caso cumpra metas extremamente ambiciosas em valor de mercado e desempenho operacional.

Segundo documentos enviados à SEC, Musk precisaria elevar o valor de mercado da Tesla de US$ 1,1 trilhão para US$ 8,5 trilhões em dez anos. O pacote pode adicionar cerca de US$ 900 bilhões à sua fortuna, atualmente estimada em mais de US$ 400 bilhões, segundo a Forbes.

Metas operacionais e desafios

Para receber o valor total, Musk terá de permanecer na Tesla por pelo menos sete anos e meio, e dez anos para o pacote completo.

Ademais, entre as metas, estão o lançamento de 1 milhão de táxis autônomos, robôs humanoides em escala comercial e aumento do lucro operacional para US$ 400 bilhões, contra US$ 17 bilhões registrados em 2024.

Portanto, apesar da visão de futuro, analistas destacam os riscos: a Tesla perdeu liderança em vendas globais para montadoras chinesas como BYD e Geely, enquanto o Model 3 e o Model Y enfrentam crescente competição de rivais tradicionais.

Críticas e impacto nos acionistas

O pacote, considerado o maior da história corporativa, deve gerar debate entre investidores.

Nesse sentido, parte dos acionistas critica a falta de foco de Musk, que também se divide entre a SpaceX, a xAI e a plataforma X, além de sua atuação política.

Além disso, a Tesla ainda enfrenta o escrutínio judicial sobre o plano de remuneração de 2018, anulado em Delaware por ser considerado excessivo.

Por fim, a mudança da sede corporativa para o Texas torna mais difícil a contestação por investidores minoritários.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.