Vexame internacional

The Economist humilha Lula: impopular no Brasil e isolado no exterior

Com críticas contundentes da prestigiada The Economist apontando perda de influência internacional e rejeição em casa, Lula se vê encurralado por um governo sem tração política nem prestígio diplomático.

Lula
Crédito: Depositphotos
  • Lula é criticado pela The Economist por perder influência internacional e popularidade doméstica.
  • A diplomacia brasileira é descrita como “desatualizada” e sem impacto real.
  • Internamente, o presidente enfrenta resistência no Congresso e vê sua base de apoio derreter.

Uma das publicações mais influentes do mundo, a revista britânica The Economist, publicou neste sábado (29) uma análise nada lisonjeira sobre o atual momento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a reportagem, o líder brasileiro estaria “perdendo força no exterior e ficando impopular em casa”.

A crítica escancarada contrasta com o tom de celebração que cercou o retorno de Lula ao Planalto em 2023. Agora, passados quase dois anos de mandato, os sinais de desgaste se acumulam tanto no plano doméstico quanto nas relações internacionais.

Defesa de regimes autoritários e ditaduras contribuiu para deterioração da imagem de Lula

Na avaliação da The Economist, Lula já não exerce a mesma influência nas negociações internacionais como fazia nos anos 2000. A publicação afirma que o presidente Lula “não se adaptou a um mundo que mudou” e que sua diplomacia parece “desconectada” dos novos desafios globais.

A matéria cita o fracasso de Lula em articular acordos significativos no G20, no Mercosul e até mesmo nas tentativas de mediar conflitos como o da Ucrânia. As falas polêmicas sobre democracias ocidentais e a insistência em defender regimes autoritários e ditaduras também teriam contribuído para o isolamento do Brasil no palco internacional.

Impopularidade crescente no Brasil

Enquanto sua influência global enfraquece, Lula também estaria perdendo apoio popular em casa. A revista ressalta que o presidente enfrenta dificuldades para manter sua base aliada no Congresso e que a aprovação de suas pautas tem esbarrado em forte resistência.

O texto destaca ainda o aumento da rejeição ao Partido dos Trabalhadores (PT), que voltou a ser associado a escândalos e à estagnação econômica. O resultado é um governo que, segundo a reportagem, “enfrenta críticas de todos os lados” — inclusive da esquerda, que o acusa de fazer concessões demais ao centrão.

Sinais de um governo em xeque

A avaliação da The Economist é que Lula está encurralado: sem prestígio lá fora, pressionado internamente, e com um projeto político que parece cada vez mais sem rumo. A publicação ainda questiona se o presidente conseguirá manter sua liderança até 2026 ou se será engolido pela desilusão dos que o elegeram.

Persona non Grata em Israel

Lula foi declarado “Persona non Grata” em fevereiro de 2024, quando ele afirmou que o conflito em Gaza não era uma guerra comum, mas sim um “genocídio”, comparando a ação de Israel ao Holocausto, durante um pronunciamento na Cúpula da União Africana em Adis Abeba.

A fala provocou reação imediata em Israel. O então ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, declarou Lula “persona non grata” naquele país, afirmando:

“We will not forget nor forgive… tell President Lula that he is persona non grata in Israel until he retracts his statements” (timesofisrael.com).

Os efeitos diplomáticos foram concretos:

  • O embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi convocado a deixar o cargo e deslocado para Genebra.
  • O governo brasileiro, por sua vez, reagiu convocando o embaixador israelense em Brasília e realizando uma “conversa dura” sobre o episódio (responsiblestatecraft.org).

Em resumo, a comparação feita por Lula foi interpretada como uma afronta aos sentimentos do Estado de Israel, levando à declaração formal de hostilidade diplomática e ao bloqueio da sua entrada no país até um eventual pedido de retratação.

Fernando Américo
Fernando Américo

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.