- Após a suspensão, o TikTok foi parcialmente reativado nos Estados Unidos após a promessa de Trump de adiar a proibição por 90 dias
- A Suprema Corte manteve a proibição do TikTok, mas deu 90 dias para a ByteDance vender a operação nos EUA, caso contrário, será banida
- Trump propôs uma joint venture para a venda parcial do TikTok e suspendeu multas para provedores de serviços e lojas de aplicativos por 90 dias
Neste domingo (19), algumas horas após a suspensão, o TikTok foi parcialmente restabelecido nos Estados Unidos. A medida veio após a promessa do presidente eleito, Donald Trump, de emitir um decreto logo após sua posse nesta segunda-feira (20), suspendendo a proibição do aplicativo por 90 dias.
Durante esse período, a empresa chinesa ByteDance, que controla o TikTok, terá a oportunidade de vender sua operação no país. Ainda, uma alternativa dada pela Suprema Corte dos Estados Unidos, que decidiu manter a lei que proíbe o aplicativo no território norte-americano.
A decisão judicial sobre a permanência do TikTok nos EUA gerou grande repercussão, especialmente entre os usuários da plataforma. A rede social, que conta com mais de 170 milhões de usuários no país, foi imediatamente inundada com vídeos comemorando o retorno.
A suspensão anterior, que aconteceu no final de semana, provocou incertezas e inquietação entre os produtores de conteúdo. Além das empresas que utilizam a plataforma para negócios.
A decisão da Suprema Corte, que ainda mantém a proibição em vigor, não resulta no imediato banimento do TikTok. Mas impõe, assim, à ByteDance a obrigação de vender sua operação nos Estados Unidos ou, caso contrário, a plataforma será banida permanentemente.
A alternativa de venda foi uma medida negociada em busca de uma solução que permitisse a continuidade da operação do TikTok no país. Dessa forma, atendendo tanto às preocupações de segurança nacional quanto aos interesses dos consumidores e usuários da plataforma.
O decreto de Trump e a proposta de joint venture
A promessa de Donald Trump de suspender a proibição por 90 dias gerou alívio em muitos dos usuários da plataforma. Além disso, o presidente eleito propôs uma solução intermediária: uma joint venture, na qual uma empresa americana compraria 50% da operação do TikTok nos Estados Unidos.
Essa proposta, segundo Trump, seria uma forma de garantir a segurança dos dados dos usuários norte-americanos. E, ao mesmo tempo, em que atenderia às exigências do governo sobre questões de segurança cibernética e privacidade.
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O compromisso de Trump também foi importante para garantir que os provedores de serviços de internet e as lojas de aplicativos não enfrentem multas que poderiam chegar a até 5 mil dólares. Assim, caso o TikTok fosse removido de forma permanente das plataformas digitais.
A plataforma, por sua vez, expressou sua gratidão pela decisão. Dessa forma, destacando que o novo prazo de 90 dias dará tempo suficiente para encontrar uma solução viável.
Impacto nos negócios e na cultura digital
Com mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, o TikTok se tornou uma das plataformas de mídia social mais populares no país, especialmente entre os jovens.
Seu impacto no mundo digital e no mercado publicitário é inegável, com milhões de pessoas utilizando o aplicativo para se conectar. Além de criar conteúdos e até mesmo gerar receitas através de parcerias com marcas e anunciantes.
A possível venda da operação do TikTok nos Estados Unidos é uma questão complexa, que envolve não apenas questões de segurança nacional, mas também interesses econômicos e culturais.
Enquanto isso, a plataforma tenta se adaptar às exigências do governo americano e manter sua presença no mercado, enquanto o futuro da rede social no país segue incerto.
A promessa de Trump e o novo prazo de 90 dias oferecem uma oportunidade para que a ByteDance busque uma solução para evitar o banimento definitivo do TikTok nos Estados Unidos, mas a decisão final ainda está por vir.
O próximo período será decisivo para o futuro do aplicativo e de sua operação no mercado norte-americano.
