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Títulos de curto prazo têm as melhores rentabilidades de outubro, aponta ANBIMA

Letras financeiras do tesouro e prefixados de até um ano se destacam, com crescimento de 0,96%.

Foto/Reprodução GDI
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Letras financeiras do tesouro e prefixados de até um ano se destacam, com crescimento de 0,96%.

Os títulos públicos marcados a mercado registraram retorno de 0,30% em outubro, de acordo com o desempenho do IMA Geral, Índice de Mercado da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Pelo quarto mês consecutivo, as carteiras de menor prazo tiveram os melhores desempenhos.

“O resultado dos últimos meses reflete o desinteresse dos investidores em títulos de longo prazo, ocasionado, principalmente, pelas incertezas do mercado relacionadas à inflação e às questões fiscais. Recentemente, o aumento dos juros norte-americanos e o cenário inflacionário dos Estados Unidos também contribuíram com as dúvidas em relação à economia do Brasil”, comentou Marcelo Cidade, economista da ANBIMA.

O destaque ficou com dois subíndices que registraram 0,96% de rentabilidade: o IMA-S, que acompanha as letras financeiras com vencimento de um dia, e o IRF-M 1, que reflete os prefixados de até um ano. Essa é a terceira vez consecutiva que o IMA-S apresenta o melhor desempenho mensal.

Já os prefixados com vencimento acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, avançaram 0,12% no período. Enquanto isso, as NTN-Bs (títulos indexados à inflação) de longo e de curto prazo recuaram em outubro: o IMA-B-5, de prazo até cinco anos, teve perda de 0,31%, e o IMA-B 5+, de maior prazo, 0,98%.

Títulos corporativos
As debêntures marcadas a mercado avançaram 0,57% em outubro, segundo o IDA Geral, Índice de Debêntures da ANBIMA. O destaque dentre os títulos corporativos foi para os papeis indexados à taxa DI (IDA-DI), que valorizaram 1,26% no mês.

As debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCAinfraestrutura, recuaram 0,51%, e o IDA-ex infraestrutura, que acompanha os títulos sem benefício fiscal, apresentou queda de 0,67%.

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