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Transferências PIX começam oficialmente hoje: saiba mais

A partir desta segunda-feira (16), começam a funcionar as transferências via PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Acompanhe as informações sobre o sistema em seu primeiro dia.

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A partir desta segunda-feira (16), começam a funcionar as transferências via PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.

De acordo com o BCB, até antes do lançamento já tinham sido cadastradas mais de 71 milhões de chaves PIX, bem como houve mais de R$ 1,9 milhão de transações entre instituições diferentes. Inclusive, o montante financeiro alcançado foi de R$ 780 milhões.

Considerando que as pessoas que aderiram ao sistema cadastraram, em média, duas chaves, então cerca de 30 milhões de pessoas físicas possuem registro. Ao mesmo tempo, quase 1,8 milhão de pessoas jurídicas também ingressaram ao sistema.

Nesse sentido, vale dizer que esse resultado já revela alguns dados sobre o perfil dos usuários. A princípio, esses usuários representam 30% da população economicamente ativa do país, visto que, segundo o IBGE, esse público chega a 96,1 milhões ao todo.

Ao mesmo tempo, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas informou que os consumidores das classes C, D e E são os que mais desconfiam da ferramenta. Dessa maneira, esse público é quem pode utilizar menos ou levar um tempo maior para aderir à plataforma.

Ainda assim, o número de pessoas alcançadas é considerado positivo e ainda há a expectativa de aumento, conforme a procura pela novidade.

Nesse sentido, também foi descoberto na pesquisa que nove entre dez pessoas conheciam o sistema. Ainda assim, 47,5% tinham queixas de falta de falta de informação sobre como utilizar.

Aliás, o Guia do Investidor produziu matérias sobre como funciona o PIX para pessoa física, pessoa jurídica informando os principais detalhes.

PIX custou R$ 13,5 milhões aos cofres públicos

Conforme matéria do Portal do Bitcoin, após solicitação de dados via LAI (Lei de Acesso à Informação), o portal revelou que a implementação do sistema custou ao todo R$ 13,5 milhões ao Bacen.

Alguns dos gastos informados cobriam o custo do projeto de tecnologia de informação, aquisições, licenças e mão de obra terceirizada, entre outros.

Sendo assim, cerca de R$ 8,8 milhões já foram gastos entre 2019 até agora. Além disso, R$ 700 mil foram para pagamento de terceirizados. Em conclusão, os R$ 4 milhões restantes serão destinados a prover o primeiro ano de funcionamento do sistema.

Por fim, o Banco Central publicou a lista de todas as instituições ofertam o PIX desde seu lançamento nesta segunda.

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