O Bradesco (BBDC4), o segundo maior banco privado do Brasil, divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2023, registrando um lucro líquido recorrente de R$ 4,51 bilhões. Essa cifra representa uma queda de 35,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco registrou lucros de R$ 7,04 bilhões. No entanto, em relação ao primeiro trimestre deste ano, a empresa apresentou um crescimento de 5,6%.
As projeções do mercado, reunidas pela Bloomberg, indicavam uma expectativa de lucro de R$ 4,48 bilhões para o período, o que significa que o resultado do Bradesco superou as estimativas dos analistas.
A carteira de crédito expandida do banco cresceu 1,6% em relação ao ano anterior, totalizando cerca de R$ 868,7 bilhões, sendo o segmento pessoa jurídica responsável pela maior parcela. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, houve uma contração de 1,2% nos números.
O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 11,1%, uma queda de 7 pontos percentuais em comparação com o resultado de 2022, mas com uma leve alta de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Já o índice de inadimplência acima de 90 dias apresentou um aumento de 2,4 pontos percentuais, chegando a 5,9%.
A margem financeira da empresa totalizou R$ 16,5 bilhões, um avanço de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as provisões (PDD expandida) atingiram R$ 10,3 bilhões, representando um aumento de quase 100% devido ao aumento das despesas nessa linha, especialmente pressionadas pelas condições do cenário de endividamento, principalmente das micro e pequenas empresas.
O Bradesco destacou que tem observado melhorias no índice de inadimplência nas novas operações de crédito, porém, a taxa média líquida permanece pressionada devido ao estoque, resultando em um aumento das despesas com provisões.
Com relação às projeções para o restante de 2023, o Bradesco revisou algumas linhas de seu guidance. A expectativa de crescimento para a carteira de crédito expandida foi ajustada para a faixa de 1% a 5%, abaixo dos 6,5% a 9,5% do guidance anterior. A estimativa para a margem financeira foi reduzida para 2% a 6%, ante 7% a 11% previstos anteriormente. As despesas devem avançar entre 7% e 11% no ano, enquanto o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização deve mostrar avanço de 21% a 25%, de acordo com a instituição.
O Bradesco manteve as projeções de receita de prestação de serviços entre 2% e 6%, e o valor das provisões (PDD) na faixa de R$ 36,5 bilhões a R$ 39,5 bilhões.
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