Criptomoedas nos EUA

Trump assina decreto para regulamentar criptomoedas e avalia reserva nacional de Bitcoin

Trump assina decreto que cria grupo de trabalho para regulamentar criptomoedas e estudar a criação de uma reserva nacional de Bitcoin.

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Trump assina decreto para regulamentar criptomoedas e avalia reserva nacional de Bitcoin

O presidente Donald Trump assinou um decreto que cria um grupo de trabalho dedicado a regulamentar ativos digitais e avaliar a possibilidade de uma reserva nacional de Bitcoin. A medida cumpre promessas de campanha e aprofunda os laços da família Trump com a indústria cripto.

O decreto visa fornecer clareza regulatória, considerando tecnologias emergentes e decisões transparentes, com limites jurisdicionais bem definidos. O grupo de trabalho, liderado pelo conselheiro especial para IA e criptomoedas, tem 30 dias para identificar as regulamentações existentes e 60 dias para receber recomendações de agências federais. Em 180 dias, o grupo deve apresentar um relatório a Trump com sugestões de políticas, incluindo a criação de uma reserva nacional de ativos digitais.

Impacto no mercado

A expectativa é que o decreto impulsione a adoção de criptomoedas nos EUA, atendendo à demanda por regulamentação mais clara. Brian Moynihan, CEO do Bank of America, afirmou que a indústria bancária se tornará mais ativa no setor com novas regras. Brian Armstrong, CEO da Coinbase, e Richard Teng, CEO da Binance, também expressaram otimismo, prevendo novos recordes no mercado cripto.

O decreto revoga uma ordem executiva da era Biden que incentivava a pesquisa e o desenvolvimento de uma moeda digital do banco central (CBDC). Trump se opõe a CBDCs, considerando-as uma ameaça à estabilidade financeira, à privacidade e à soberania dos EUA.

Envolvimento de Trump com criptomoedas

Trump se envolveu com diversos projetos cripto, incluindo a memecoin $TRUMP e a plataforma World Liberty Financial, lançada em outubro com seus filhos e parceiros. A plataforma já vendeu NFTs e realizou compras de criptomoedas.

A SEC revogou diretrizes contábeis que oneravam empresas que detinham ativos digitais em nome de terceiros. A agência também lançou uma força-tarefa cripto liderada por Hester Peirce, conhecida como “Crypto Mom”. O presidente interino da SEC, Mark Uyeda, criticou as ações anteriores de Gary Gensler, crítico ferrenho das criptomoedas, que renunciou. Trump indicou Paul Atkins, consultor e defensor da indústria cripto, para liderar a SEC.

Bolsonaristas lançam “Patriota Coin” inspirada em memecoins de Trump

Inspirados no sucesso das memecoins de Donald Trump e Melania Trump, apoiadores de Jair Bolsonaro lançaram a “Patriota Coin” na blockchain Solana. A memecoin, que estreou com valorização de mais de 9.400%, atingiu valor de mercado de US$ 460 mil, apesar da desvalorização de 56% nas últimas 24 horas.

A “Patriota Coin” é descrita como um “símbolo de colaboração, pertencimento e progresso”, com utilidade em iniciativas financeiras, sociais, governança descentralizada e tecnologias emergentes. Seus criadores a definem como “imorrível, imbrochável, incomóvel e intributável”, parafraseando o ex-presidente.

As memecoins $TRUMP e $MELANIA alcançaram valor de mercado de quase US$ 10 bilhões, impulsionadas pelo otimismo do mercado com o novo governo Trump. A $TRUMP valorizou 400%, atingindo US$ 8,4 bilhões, enquanto a $MELANIA alcançou US$ 1,88 bilhão em menos de 24 horas.

Após a valorização inicial de 9.405,80%, atingindo US$ 0,015, a “Patriota Coin” desvalorizou 56,32% nas últimas 24 horas, sendo negociada a US$ 0,0004602.