Ordens de Trump

Trump pressiona regime de Maduro e dá 30 dias para Chevron deixar o país

Menos de três anos depois de retomar suas operações na Venezuela, a Chevron enfrenta uma ordem de Trump para deixar o país em apenas 30 dias.

Trump pressiona regime de Maduro e dá 30 dias para Chevron deixar o país
  • EUA ordenam a saída da Chevron da Venezuela em 30 dias
  • Medida pressiona Maduro por reformas democráticas
  • Retirada da petroleira pode impactar a economia venezuelana

Menos de três anos depois de retomar suas operações na Venezuela, a Chevron enfrenta uma ordem do governo Trump para deixar o país em apenas 30 dias. A medida visa pressionar o regime de Nicolás Maduro a implementar reformas democráticas e acelerar a repatriação de venezuelanos deportados dos Estados Unidos.

O prazo curto contrasta com os habituais seis meses concedidos em situações semelhantes, reforçando a urgência da estratégia americana.

Chevron volta, cresce e agora precisa sair

A Chevron recomeçou suas operações na Venezuela em novembro de 2022, após o governo Biden aliviar sanções em troca de promessas de Maduro sobre eleições livres e ajuda humanitária.

Desde então, a petroleira ampliou sua produção em parceria com a PDVSA, exportando petróleo para os EUA e impulsionando a economia venezuelana. Segundo a Bloomberg, isso ajudou a reduzir a inflação e injetou dólares no setor privado.

Revolta republicana e tensão crescente

O retorno da Chevron à Venezuela sempre gerou desconforto entre os republicanos, especialmente na Flórida. Para eles, a presença da empresa no país oferecia uma alternativa econômica ao regime de Maduro, mesmo sem avanços concretos nas reformas democráticas.

Apesar dessas críticas, Trump enviou uma delegação a Caracas no início do ano, em uma tentativa de reaproximação. O encontro resultou na libertação de seis prisioneiros americanos e na retomada dos voos de deportação de venezuelanos dos EUA.

Decisão e impactos

Nos últimos dias, Trump criticou Maduro por atrasar o processo de repatriação de imigrantes, o que precipitou a decisão de expulsar a Chevron. O movimento tem vários desdobramentos:

  • Para os EUA: Fortalece a pressão política sobre Maduro, alinhando-se à postura republicana mais dura em relação ao regime venezuelano.
  • Para a Venezuela: A retirada da Chevron pode gerar um impacto econômico negativo, diminuindo a entrada de dólares e aumentando a pressão sobre a PDVSA.
  • Para o setor energético: A saída da Chevron pode afetar a oferta de petróleo venezuelano nos EUA, elevando a volatilidade do mercado.

Embora as ações da petroleira tenham operado de forma estável após o anúncio, o desdobramento desse impasse pode alterar significativamente a dinâmica econômica e diplomática entre Washington e Caracas nos próximos meses.

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.