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UBS eleva recomendação para Vale e aumenta preço-alvo.

UBS eleva a recomendação para a Vale, destacando projetos de crescimento.

Fonte/Reprodução
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  • Recomendação Melhorada: UBS elevou a classificação dos ADRs da Vale de “neutra” para “compra”.
  • Preço-Alvo: O preço-alvo para os próximos 12 meses subiu de US$ 13 para US$ 15, indicando um potencial de alta de 18,8%.
  • Projetos de Crescimento: A Vale deve se beneficiar do progresso de três projetos de crescimento, aumentando volumes e prêmios para produtos como ferro e pelotas.
  • Preços do Minério de Ferro: Esperava-se que o preço do minério de ferro se mantivesse em torno de US$ 110 a tonelada nos próximos 12 meses, antes de recuar para a faixa de US$ 80 a US$ 100 com o aumento da oferta.
  • Retorno aos Acionistas: UBS elogiou a capacidade da Vale de devolver caixa aos acionistas por meio de disciplina de gastos.
  • Questões ESG: A mineradora apresentou um desempenho inferior devido a preocupações com riscos ESG, mas as pendências envolvendo a Samarco deverão ser resolvidas ainda no primeiro semestre.

Em uma mudança significativa, o banco UBS atualizou a classificação dos American Depositary Receipts (ADRs) da mineradora brasileira Vale de “neutra” para “compra”. A revisão, anunciada ontem, reflete uma visão mais otimista do banco sobre a relação risco-retorno da empresa, com destaque especial para as práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança).

Além disso, o UBS ajustou o preço-alvo das ações da Vale (Vale3) para os próximos 12 meses, elevando-o de US$ 13 para US$ 15, o que implica um potencial de valorização de 18,8% em relação ao preço de fechamento de segunda-feira.

Essa nova avaliação surge em um contexto onde a Vale se mostra pronta para colher benefícios de seus investimentos em expansão. Segundo o banco, os três principais projetos de crescimento da mineradora estão progredindo de forma satisfatória e deverão impulsionar tanto os volumes quanto os prêmios de produtos como ferro e pelotas nos próximos um a dois anos.

Em termos de preços de mercado, o UBS prevê que o minério de ferro se mantenha em torno de US$ 110 a tonelada durante o próximo ano, antes de uma redução esperada para a faixa de US$ 80 a US$ 100 à medida que a oferta global se expandir.

O relatório do UBS também destacou a capacidade da Vale de gerar retorno financeiro aos seus acionistas, elogiando a estratégia de disciplina de gastos da empresa em contraste com o foco de seus pares na expansão.

Apesar do desempenho inferior da Vale em relação a seus concorrentes nos últimos doze meses, devido a preocupações elevadas com riscos ESG, os analistas do UBS são otimistas quanto à resolução de pendências. Eles acreditam que as questões envolvendo a Samarco, particularmente após a rejeição de uma proposta de US$ 25 bilhões pelos governos federal e do Espírito Santo, serão resolvidas ainda no primeiro semestre deste ano.