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United vai investir US$ 15 milhões nos carros voadores da Embraer (EMBR3)

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Os carros voadores da Embraer estão a cada dia mais perto, e as principais empresas do mercado já estão começando a comprar suas primeiras unidades e participações neste movimento que promete revolucionar a mobilidade urbana.

A United Airlines acaba de investir US$ 15 milhões na Eve, a companhia de ‘carros voadores’ da Embraer que passou a ser listada na Bolsa de Nova York em maio.

O investimento é 100% primário e foi feito nas mesmas condições do aporte de PIPE que a empresa levantou à época de sua fusão com o SPAC Zanite. Pelos termos do acordo, a United terá também um warrant que poderá ser convertido em ações em cinco anos, e dependendo de algumas condições, a US$ 0,01 por ação. A United está pagando um prêmio de quase 20% em relação ao valor do fechamento de ontem.

A United disse que vai comprar 2,04 milhões de ações da Eve pagando US$ 15 milhões – o que daria um preço por ação de cerca de US$ 7,35.

Em pregão, as ações da companhia tiveram um pico durante a semana, se estabilizando no pregão desta sexta-feira.

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A United também disse que está se comprometendo a comprar 200 aeronaves de quatro lugares da Eve, com a opção de comprar outras 200.

As primeiras entregas devem acontecer em 2026. A obrigação de compra, no entanto, está sujeita ao cumprimento de algumas condições precedentes, como especificações técnicas da aeronave e o preço de venda.

O pedido da United é o maior que a Eve já recebeu até agora. No total, a companhia de ‘carros voadores’ tinha 2.060 pedidos feitos, um número que sobe para 2.460 com o pedido da United.

“É o maior pedido e um pedido que já passa a representar uns 15% do total. É bem relevante,” disse um investidor.

“Além disso, o investimento coloca mais um investidor estratégico como sócio da Eve.”

Para ele, no entanto, o valor do investimento da United não deve mexer o ponteiro para a Eve. A Eve havia levantado US$ 370 milhões no investimento de PIPE que recebeu na fusão com o SPAC e precisa de mais uns US$ 200 mi apenas para terminar a fase de desenvolvimento e certificação – isso sem contar o que ela vai precisar investir para construir a fábrica quando o negócio começar a operar. Em outras palavras: a companhia precisará fazer novas captações ao longo dos próximos anos.